A onda das deliciosas e práticas pizzas poletanas ganhou mais uma opção em Porto Alegre, no Moinhos de Vento. A Santi Pizzeria, do argentino Mariano Scorpaniti, mistura ingredientes importados com insumos brasileiros.

Mariano chegou ao Brasil por conta do amor – o casamento com a brasileira Carin Mandelli, que trouxe ao mundo o pequeno Santiago. Daí o nome – Santi!

O espaço para consumo é compartilhado com outras operações dentro da Casa Prado, uma galeria onde ficam, entre outros, a Perro Libre e o Empório Mediterrâneo.

Um lado da Casa Prado tem saída para a Praça Maurício Cardoso (esse da foto aí de cima, é onde fica a Santi) e o outro, pra Dinarte Ribeiro.

É uma região maravilhosa pra caminhar de boa, comer bem e viver, especialmente nos finais de semana. A Praça Maurício Cardoso já foi lindíssima. Como a maioria aqui em Porto Alegre, foi sendo deixada de lado pela gestão pública. O que fazer? Ocupar a praça. Moradores, visitantes, empresas – somos nós os responsáveis!

Eu, já quero ocupar com uma dessas aqui, ó. Ou três. Minha primeira experiência na Santi: a Calabrese.

A farinha, o tomate em latas, o azeite de oliva e o presunto di parma são italianos. Manjericão e rúcula são comprados de produtores locais, por isso estão sempre frescos. O fornecedor do salame e da linguiça artesanais, e espetaculares, é mantido em segredo pela dupla.

Uhum. Linguiça/salame delícia. Sabe quando tem aquele picantezinho no fundo da língua, não de pimenta, mas da acidez do embutido no ponto?

Ah, sobre esse molho: bem temperadinho com sal, ervas e azeite de oliva, lembra o que como em Buenos Aires. Mas é preparado por um brasileiro, o pizzaiolo Bruno Aguiar, parceiro de Mariano. O Bruno disse que nem pra Buenos Aires já foi, que a ideia é um molho pegado, mas no formato italiano, mesmo. Eu achei bem mais temperado que os italianos costumeiros. E isso me deliciou demais!

O molho se destaca até na Vesúvio, que é para ser a mais picante de todas. A linguiça tá ali, espalhadinha, com toque de tomates secos. Tá de boa, bem equilibrada, deliciosa, com essa mussarela de búfala que, só de lembrar, eu fico salivando aqui.

A massa é de fermentação natural por 24 horas, o que faz com quem também, como nas outras napoletanas da cidade, tenha limite diário de 120 pizzas por dia.

Fecha em mim, que eu vou chorar!

Quando estive lá, da última vez, levei a Sissa Germann, minha amiga (ela é consultora de imagem, um lance super bacana, que, em palavras simples, identifica tuas melhores cores e roupas que caem bem, e aí poupa com um guarda-roupas mais enxuto, onde tudo se combina. Sou fã, olha o insta dela aqui) e taurina inveterada, como eu.

Ela quis fazer a fit, e pediu uma pizza Funghi.

Sim, eu fiz piada porque, afinal, é praticamente uma pizza light, né.

Aí chegou a pizza dela.

E eu, obviamente, mordi minha língua. E mordi também umas fatias da dela.

Tudo bem, ela também se jogou na minha.

Também, né gente, quem não iria?

Simples, com bom preço e qualidade. Ah, e você pode escolher entre comprar um vinho na Santi, fornecido pela loja vizinha Terrunyo ao preço de prateleira, ou trazer o seu próprio vinho de casa. Não esqueça as taças.

Sugestão? Se for um dia de sol, ocupa a Praça Maurício Cardoso, do outro lado da rua. Já pensou? Pizza, bom vinho, uma praça… não preciso mais do que isso para minha definição de paraíso na Terra!

De canto, confere o cardápio. Os valores são de junho/2018.

Santi Pizzeria Napoletana

Praça Dr Maurício Cardoso, 71 – loja 17.

De terça a sábado, das 12h às 14h30 e das 18h às 23h. Domingos, das 18h às 22h.

Tele-entrega no iFood.

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