Desde o primórdios da humanidade, o jejum intermitente é uma prática comum. Seja por motivos religiosos, por modo de vida, por não se ter sempre alimentos em abundância ou disponíveis. Por exemplo, na antiguidade, era comum os homens saírem em jejum para caçar e, só após encontrar a caça, então sim, se alimentar.
Hoje em dia, vivemos em uma sociedade imediatista, onde o fast food fez morada, onde esperar cinco minutos por uma refeição é muito. Com isso, a obesidade faz a festa, pois o segredo para a longevidade está em abrir menos pacotes e descascar mais alimentos, sim, isso demanda tempo e jejum até a refeição de verdade ser preparada.
Como deve ser este jejum intermitente?
Para quem quer iniciar com o jejum e, não está acostumado com ele, pode começar ficando à noite e pela manhã em jejum. Por exemplo, pode se fazer a última refeição às 20 horas e só iniciar sua alimentação ao meio dia do dia seguinte.
Qual a maneira correta de “quebrar” este jejum?
Na sua primeira refeição pós jejum, coma comida de verdade. Dê preferência por proteínas e saladas, uma refeição leve, e ao longo do dia vá se alimentando conforme a fome, sem exageros, evitando assim episódios de compulsão alimentar.
Quais são os benefícios?
Estudos mostram que o jejum intermitente é muito favorável para as pessoas que sofrem com resistência insulínica e com compulsão alimentar. Além de ser grande aliado para quem de quebra quer perder alguns quilinhos.
Então a dica é: procure uma nutricionista e se informe se você pode adotar esta prática milenar.
Por Rita Cherutti, nutricionista especialista em psicologia e esportes, mestre em medicina pela UFRGS
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