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No último sábado juntei as amigas de fé e disse: vamos fazer 10 quilômetros  de bicicleta pelo Vale dos Vinhedos?

Há tempos queria tentar essa aventura (tá certo, não é assim tão aventura, mas pra quem vive em Porto Alegre e ama a região da uva e do vinho era tipo Natal adiantado!) e neses findi, como estávamos em Bento para várias matérias, era o momento!

Quem nos levou foi a equipe do Que Tal de Bike?, projeto de  do Dall’Onder Hotel. Eles têm toda uma estrutura para acompanhar turistas dos pedais – gurias como nós, que não somos ciclistas profissionais, mas que apoiamos muito esse turismo sustentável. Afinal, de bike dá pra conhecer e curtir melhor a natureza exuberante que o Vale dos Vinhedos nos proporciona. E o bacana é que não precisa ser hóspede para contratar o passeio (confira os valores ao final do post).

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O roteiro foi invertido pra gente – normalmente onde foi nosso ponto de partida, a Vinícola Pizzato, é o final do percurso. Mas como tínhamos vários lugares para visitar naquele sábado, deixamos o carro particular lá no início (na Vinícola Larentis) e fomos com o carro de apoio até a Pizzato.

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Além das bikes, o apoio também traz equipamentos de primeiros socorros.

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Presta atenção nessas bicicletas. Consegue identificar duas elétricas? Bom, as três começaram de bikes normais…

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Os vinhedos da Pizzato já nos tiravam o fôlego

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E a arquitetura antiga também. O dia, depois de tanta chuva na semana, estava ensolarado e fresco.

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Mas não fresco o suficiente. Pelo menos não pra mim. Acho que paisagens como essa pelo caminho tiraram tanto meu fôlego que…

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… você não consegue ver, mas nessa foto (ou na parte que você não enxerga dela) já tem alguma coisa diferente.

A minha bike.

Sim, depois de quase me estrebuchar na primeira subida, troquei rapidinho a bike normal por uma elétrica. Logo, nas próximas fotos eu to lépida e feliz. Pra cima e pra baixo. Enquanto minhas amigas (e o Ariel queridão, o melhor guia!) se esforçavam ao máximo. Não me sacaneiem, pelo menos sobrou energia pra fazer as fotos e o relato pra vocês, né?

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bike elétrica é uma solução pra quem gosta de pedalar, mas sem esforço – na velocidade mais baixa é como se estivesse em um terreno plano. Aquele esforço da subida não existe – ela dá um impulso mecânico que substitui o humano.

Essa é a Dani. Mas ela tá usando a bike normal.

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Enquanto a galera fazia força, eu ia e vinha. Tirando fotos, né, que alguém precisava registrar…

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Às vezes o pessoal ia empurrando a bicicleta por gosto mesmo. Olha que lindo esse caminho – não faz parte do circuito que a gente costuma fazer de carro. É super tranquilo e bucólico. Dá vontade de ficar por lá.

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E tem uma hora que ficamos mesmo. Essa é uma das paradas.

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Uma igreja, uma escola e um cemitério. A Linha 40 da Leopoldina.

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Sentamos nas escadarias da igreja pra descansar e essa era a vista que tínhamos.

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Dani e eu, felizes da vida!

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E o Ariel, muito fofo, trazendo nosso lanche – bananas, maçãs, água e é claro suco de uva!

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Descanso, risadas, selfies, um pitstop no banheiro e era hora de seguir viagem!

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Nesse meio tempo tenho que contar pra vocês que consegui cair de bike. Sim, a bicicleta elétrica é mais pesada. O problema é que me distraí com a paisagem, dobrei demais o guidão e… chão. Belíssimamente. Levantei rindo (eu e todos, porque a queda foi em câmera lenta) e segui viagem. Hoje, só um(s) roxo(s) na perna pra contar história!

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Com a minha bike eu passava pelo pessoal morro acima e, do topo, incentivava a subida (tenho sorte que minhas amigas me amam, porque eu provavelmente esgoelaria alguém que estivesse no meu lugar).

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Vem Fábia! Vem! Tu consegue!

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Quase chegando no fim do nosso percurso, mais uma parada. Dessa vez na Vinícola Barcarola.

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Olha os detalhes do lado da casa centenária.

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Já era meio-dia e nosso roteiro de bike ia chegando ao fim. Mas o espetáculo de imagens, não!

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Essa é uma das minhas fotos preferidas. Como pode ser tão perfeito esse lugarVale dos Vinhedos?

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Paradas e degustações (dentro do roteiro que fizemos!)

Em cada percurso (veja no final do post) os grupos param em vinícolas e delicatessens. São oferecidos sucos e degustações dos vinhos do local. Lembre que na degustação você sempre pode dispensar o vinho no baldinho que acompanha o serviço. Os trechos de pedalada são tranquilos e praticamente sem carros, mas pense sempre na sua segurança.

Nesse passeio, paramos nas seguintes vinícolas:

Pizzato

De saída já passamos por uma das tops do Vale. Destaque pro Chardonnay Legno e pro Rosé (que não aparece nas fotos, mas que já adquiri e deixei no carro de apoio. Perfeito pro verão!)

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Barcarola

Essa vinícola boutique simpática é um dos meus xodós no Vale. Destaque pros vinhos Lagrein Teroldego (sim, vocês já sabem, eu sou apaixonada por Teroldego).

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Detalhe: o que tenho no meu capacete não é vinho. É a pintura do equipamento. E meus lábios não estão roxos de vinhos, e sim de um dos meus batons preferidos – mas que, definitivamente, não combinou com o dia, porque todas as fotos – inclusive aquelas onde estou realmente bebendo vinho – dão a impressão que são meus dentes, não minha boca que está roxa. Mas, enfim, né… 😀

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Casa Madeira

Delicatessen especializada em geleias e produtos gourmet. Vende também a cerveja Leopoldina, da marca Famiglia Valduga.

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 SOBRE O “QUE TAL DE BIKE?”

São dois roteiros:

Pegando leve

Tem saídas às 9h e às 14h

Partida: Vinícola Marco Luigi ou Vinícola Larentis

Chegada: Vinícola Pizzato ou Famiglia Tasca

Duração: 4 horas

Percurso: 10km

Valor: R$185 por pessoa (com bicicleta, degustações e lanches incluídos)

Suando a camisa

Saída às 9h

Partida: Cogumelos da Serra

Chegada: Monte Belo do Sul

Duração: 8 horas

Percurso: 27 km

Valor: R$270 por pessoa (com bicicleta, degustações e lanches incluídos)

Reservas pelo telefone 0300-147-3000 ou pelo centraldereservas@dallonder.com.br

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