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Alunos do curso ouvem com atenção a Priscila Fighera

Hoje o Roteiro da Sara é um pouco diferente.

Na semana passada fui conhecer o trabalho do Curso de Gastronomia da Fundação Pão dos Pobres, aqui em Porto Alegre. São 14 alunos (começaram 28 em setembro do ano passado, mas foram desistindo aos poucos). Esses se formam em setembro desse ano.

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A professora do curso do Pão dos Pobres e chef do Rambla, Natalia Tussi

Durante um ano de curso os 14 alunos têm carteira assinada como aprendiz, bolsa de meio salário mínimo mensal, vale transporte e lanche. Com o curso, a gurizada sai prearada pra trabalhar desde como auxiliar de cozinha até na montagem de mesa e recepção de restaurante.

Duas vezes por semana a professora (contratada pelo curso) é a Natália Tussi, que é a chef do Rambla, restaurante aqui de Porto Alegre. E a Natália teve uma ideia muito legal: porque não convidar outros chefs de cozinha de Porto Alegre, de várias áreas, para trazer um pouco do expertise pras aulas?

A ideia foi abraçada já por vários. Nas quartas a aula é dada por alguém que vem de fora, sob a supervisão da Natália e do Julio Cesar Schvemmler, o professor que monitora o curso diariamente.

No dia que fui visitar era a Priscila Fighera, da Padarie, que ensinava a fazer os pães deliciosos da marca.

Na semana anterior, os professores foram a Dona Célia e o Victor Pinheiro, do Hotel Roma (lembra deles aqui no #Roteiro? Clica aqui).

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E o pessoal ouve com atenção as explicações da Priscila – e coloca a mão na massa, literalmente!

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Confere o vídeo que mostra um pedacinho dessa aula cheia de carinho e vontade de aprender!

Os jovens mantêm parte da horta que fica no próprio Pão dos Pobres.

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Super orgulhosos!

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E como vocês viram no vídeo, o cafezinho (delicioso) durante a aula não pode faltar!

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A cozinha foi montada com recursos também da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, braço social do Grupo RBS.

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Mas a Fundação Pão dos Pobres – e essa gurizada toda, também – precisam de ajuda permanente para continuar com os grupos profissionalizantes, as oficinas e o acolhimento. São 1.200 crianças e adolescentes, de 0 a 24 anos, atendidos em seis projetos socioeducativos. A gente fala tanto sobre infância e adolescência desassistidas, mas o que a gente está fazendo pra mudar essa história? Ficou provocado? Quer fazer algo? Ajudar de alguma maneira? É isso aí! Liga para (51)3433-6921 e (51)3433-6902. Ou acessa o site aqui e confere o trabalho – e o que eles precisam!

Ah, e antes que eu esqueça: olha que beleza o resultado da aula da Priscila com a gurizada:

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