O #RoteiroDescobre de hoje é com a Andressa Xavier. Jornalista e chefe de reportagem da Rádio Gaúcha, mas eu prefiro mesmo apresentá-la como viciada em viagens e minha querida afilhada de casamento. Com vocês, a Toronto das alturas!

A torre vista da ilha, ao anoitecer

Toronto gira ao redor da CN Tower

Nunca imaginei que um país com inverno tão rigoroso pudesse ser tão encantador. Depois de muito pesquisar, escolhi Toronto para dar um up no inglês. Confesso que fiquei um pouco apreensiva com o que encontraria por lá. Nunca conheci alguém que tivesse ido ao Canadá ou que pudesse me dar um testemunho sobre qualquer cidade. Hoje digo que Toronto foi a melhor escolha! Um cidade limpa, organizada, em que os moradores se surpreendem quando alguém pergunta se é perigoso andar pelas ruas de madrugada, que tem rio, que esse rio faz parte da rotina das pessoas, que tem ilhas lindas, que tem praia de água doce… e que tem a CN Tower! Esse é o principal ponto de referência para ir a qualquer lugar.

Da embarcação que leva à ilha, essa é a visão

Da embarcação que leva à ilha, essa é a visão

A ilha é uma ótima opção para passeios e piqueniques durante o dia ou luau com fogueira assim que o sol cai

A ilha é uma ótima opção para passeios e piqueniques durante o dia ou luau com fogueira assim que o sol cai

Torre vista da Casa Loma, um dos pontos turísticos que fica na região mais alta da cidade. Vale dar uma passada por lá

Torre vista da Casa Loma, um dos pontos turísticos que fica na região mais alta da cidade. Vale dar uma passada por lá

CN Tower

CN Tower

Jantar a 351 metros do chão é uma experiência incrível, mesmo para quem tem um pouco de medo de altura. A torre dá ar de cartão postal às fotos e aguça a vontade de ver Toronto lá de cima. Considerada uma das mais cosmopolitas do mundo, a capital da província de Ontário reúne gente de todas as culturas. E do alto da CN Tower é possível observar uma cidade que não para. No restaurante giratório, além da vista e da gastronomia, a cereja do bolo é ouvir japonês misturado a inglês com bastante sotaque, coreano, francês, português e até idiomas que não soubemos identificar. A tontura dos 351 metros somada ao giro de 360º vai embora rapidinho. A janela se torna uma vitrine e todos ficam embasbacados perto dela. Reservamos uma mesa bem próxima ao vidro gigante e lá ficamos por mais de hora. Não vimos no relógio. Notamos apenas quando voltamos ao ponto de partida: “Ué, aquele prédio de novo? Já passou mais de uma hora”.

A janela!!

A janela!!

O menu tem opções para entrada, prato principal e sobremesa. A adega gigante e no centro do restaurante é tão multicultural quanto a cidade. Optamos por salada de folhas verdes com morangos. Depois, purê de batata doce (delicioso!) com salmão. Bem sugestiva, escolhemos para a sobremesa a torre de chocolate com frutas vermelhas. Simplesmente maravilhosa. Esse cardápio custa em torno de 60 dólares. Não faça a conversão! Já dizia um sábio que quem converte não se diverte. Reservando uma mesa no restaurante, não pagamos a subida, que custa mais de 20 dólares. Há cardápios com mais opções e, claro, mais caros. Não bebemos vinho, mas água e refrigerante.

Saladinha de entrada (na foto Andressa e o então noivo, hoje marido, Diori Vasconcelos)

Saladinha de entrada (na foto Andressa e o então noivo, hoje marido, Diori Vasconcelos)

Prato principal

Prato principal

E a torre de chocolate

E a torre de chocolate

A CN Tower tem várias paradas além do restaurante. No andar abaixo é possível andar pelo chão de vidro e tirar fotos com o Rogers Centre (estádio multiuso que recebe futebol, futebol canadense, baseball) lá embaixo. No andar de cima se vê a cidade com o vento batendo no rosto através de grades. E pra quem tiver mais coragem, também dá pra se aventurar como esse pessoal aí da foto abaixo.

O chão de vidro

O chão de vidro

A parte aberta, mas com grades

A parte aberta, mas com grades

Vista

Vista

Vista

Vista

Edge Walk, o pessoal que tem coragem de se aventurar preso a cabos de aço (crédito: divulgação CN Tower)

Edge Walk, o pessoal que tem coragem de se aventurar preso a cabos de aço (crédito: divulgação CN Tower)

Fomos duas vezes, para ver a torre de dia, e para jantar. São visuais diferentes e as fotos ficam melhores com a claridade. A vista à noite fica mais nítida na memória de quem amou esse lugar.

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