Subindo a Serra: as delícias da estrada de São Vendelino

Não sei vocês, mas toda a vez que vou pegar a estrada deixo pra fazer a próxima refeição – café da manhã, almoço, lanche da tarde – pelo caminho. Adoro descobrir lugares novos ou seguir dicas de amigos – especialmente aqueles que moram pelas regiões por onde vou passar.

Essa dica é da equipe esportiva da Rádio Gaúcha. Não vou dizer que veio desse ou daquele colega, porque praticamente todos são unânimes: subiu a Serra em direção a Caxias e arredores, passe na Fruteira São Vendelino, na RS-122.

E eu viciei nessa dica. Já fiz vários lanches por lá e nunca parei para fotografar pro blog. Nessa sexta pensei – de hoje não passa. Meus leitores e ouvintes da Rádio Gaúcha merecem conhecer essas delícias. E nosso espaço é eclético, não é, amigos? Da alta gastronomia a gente vai até a Polônia, passa por Paris e vem parar aqui do ladinho, na serrinha amada gaúcha!

Mas, chega de papo que vocês devem estar curiosos pelas delícias!

O lugar existe há 22 anos. Abre de domingo a domingo. Três produtos são os mais pedidos: o sanduíche ou torrada completa, os morangos e a salada de frutas, ambos com creme batido de nata e leite condensado.

Cheguei morrendo de fome, tinha enforcado o café da manhã e o almoço pra curtir todas as delícias da São Vendelino (indico não fazer isso em casa, refeições são importantes!). Já comecei pedindo um sanduíche completo de salame colonial. Metade na forma de torrada e metade sem prensar. Porque? Pra mostrar os dois tipos pra vocês, queridos leitores!

Aí chegou esse lindo monstro de sabor:

Primeiro eu mostro a parte da torrrada. Ela está toda se caindo porque eu estava com muita fome e não fui muito cuidadosa pras fotos, confesso.

De perto você vê bem o recheio: salame, queijo colonial, tomate, alface e… e… sim! Sim! Ovo frito!

Tem a opção também de sanduíche sem prensar. É gostosa, mas preferi no formato da torrada.

A manchinha vermelha ali no pão é o tomate que encostou da parte que estava torrada (antes que alguém mais cheio de firulas implique, né. Em seis meses de blog já tomo algumas precauções explicativas… ahaha).

Mais de perto:

Aí eu li no Foursquare (onde você pode seguir minhas dicas também, é só clicar aqui) que o pastel de queijo colonial era muito bom. Então tá, né… pedi!

O pastel era bom, cheio de queijo. Mas nessa hora eu já tinha comido tanto que não consegui aproveitá-lo da melhor maneira e mandei embalar metade. Sim, uma heresia. Mas não gosto de colocar comida fora, então, era o que podia fazer.

Pra acompanhar? Eles têm sucos naturais: laranja, uva, bergamota e manga.

Eu fui de suco de laranja. Geladinho e refrescante – e sem açúcar, garantiram!

Mas a sobremesa, gente… é das preferidas de todos os tempos. E pelo jeito não é só minha: eles vendem cerca de 300 copos desses (400ml) por dia, durante a semana.

Nos finais de semana esse número aumenta. Perguntei como eles sempre têm morangos frescos e o Pedro, o dono, me explicou que quase todos os produtores da região fornecem para a Fruteira. E em épocas como agora, de menos morangos, eles tiram ele da venda in natura e colocam só para oferecer com creme. Custam 5 reais o de morando e 4 reais o com salada de frutas. Tem versões menores, também.

Quem já provou sabe do que estou falando. O creme é suave, doce na medida, misturado com o morango… nossa, é muito bom.

Fez o lanche? Se está voltando pra casa, saiba que tem muitos produtos que valem a compra por lá.

Eu já saí com minha erva-mate para o final de semana.

Quando voltar no domingo a passada será pro salame e pro queijo!

Não sou muito fã de torresmo, mas precisava mostrar!

Se a temperatura tiver caído, vou de quentão e pinhão (e vou pra carona pra casa, daí!)

O lugar também tem uma grande oferta de compotas e produtos em conserva. Sim, eu venho de Novo Hamburgo, colonização alemã, e adoro conservas! Me julguem! 😀