O Dry Moments & Drinks, bar de happy hour e mixologia especializada em gim, passou a abrir também ao meio-dia nos sábados e domingos. Fui conferir no sábado passado principalmente pela proposta de late lunch com drinks!

Começamos com um Dry Martini. Meu preferido, preparado com perfeição pelo Renato Mussa, o mixologista (especialista em drinks) do Dry.

Eu amo gim. Preciso dizer que, como fã recente de destilados – a preferência começou nos últimos anos -, tenho me supreendido com a quantidade e qualidade de opções dessa bebida!

Meu amigo pediu esse Holy Grail: com gim Beefeater 24 , Drambuie, espumante, suco de limão taiti e abacaxi. São pelo menos 27 rótulos de gim no cardápio. Todos são vendidos em garrafas e alguns em doses. Estes últimos podem ser substituídos nos drinks, se o cliente quiser. É uma verdadeira alquimia. Eu deixei para os especialistas fazerem a escolha. Pelo menos, desta vez!

Os pratos são servidos até as 18h. O horário pode parecer longo para um almoço, mas acredite – ficamos lá umas boas quatro horas, curtindo a tarde e a incrível carta de mais de 40 drinks, fora os vinhos e destilados.

Vamos falar então das comidinhas. Que a gente tinha fome.

Começamos com esses chicken fingers. Maravilhosos! Não fosse uma experiência pra contar aqui pra vocês, vou dizer que talvez tivéssemos feito um verdadeiro rodízio de entradas como almoço. E teríamos terminado com os drinks do Dry… enfim!

Mas, precisava cumprir a difícil tarefa de almoçar. Aí, pedi tentáculos de polvo grelhados com tartar de abóbora e picles de cebola (R$ 69).

Sério, não sei como explicar o polvo, e muito menos aquele tartar de abóbora com a cebola. Em picles, gente, perfeito! E tá vendo esse pedaço de repolho na grelha?

O chef Kenji Itakura, que depois de trabalhar com Alex Atala no premiado D.O.M. (SP), hoje está à frente da cozinha do Dry, me contou que decidiu não colocar esse detalhe na descrição do prato, porque as pessoas ainda não estão acostumadas com ingredientes como… repolho! Quando chega à mesa, fica uma surpresa deliciosa. E vá na boa: repolho tem um alto índice de proteínas e pouco de calorias.

O Bruno, meu amigo, foi de entrecot uruguaio grelhado (R$ 54). Ok, fiz uma pressão para ele pedir esse prato, porque queria conferir o que o pessoal do Dry entendia como ponto uruguaio.

Taí a resposta.

Respeito o gosto pessoal, e sei que no Brasil o pessoal gosta da carne mais passada, mas esse ponto está perfeito. Sério, quase chorei. Já contei aqui no blog que quando peço carne malpassada sempre deixo bem claro que é vermelho mesmo, não rosado. Se você não pedir o ponto uruguaio, virá no ponto da casa, que é rosado. Minha sugestão, em qualquer lugar que você pedir uma peça de carne, é combinar com o garçom direitinho o ponto.

Bom, passei comendo uns pedacinhos do prato do Bruno. Onde escrevi comendo, leia surrupiando. Sou dessas…

Depois do almoço, voltamos pro balcão pra curtir mais uns drinks. Aproveitei pra conversar com o Mussa sobre… canudos! De acordo com o mixologista, com exceção dos coquetéis layer (em camadas), são desnecessários em qualquer outro drink. No Dry, os canudos de plástico foram substituídos por macarrão (isso mesmo, massa!).

Taí o Mojito que não me deixa mentir. Com o canudo de macarrão!

Como sei que internet é campo fértil para polêmicas, já deixo claro que sou contra canudos de plástico, exceto no caso de pessoas com mobilidade física restrita, que necessitam deles. Só por conforto não tá valendo, tá gente? Nossos oceanos agradecem.

Falando sobre o Mussa, desafiei para que preparasse um drink com meu gosto. Seco, cítrico, com pouco doce.

Olha isso!

Até dancinha ele fez ao preparar (deixa, gente, é parte do lance todo do bartender, fazer esse charme e te entregar uma delícia dessas na taça).

Inclusive, tô na dúvida se gostei. Dá uma olhada nesta foto e me ajuda a responder? 😉

O ambiente é iluminado e amplo (tem 215 metros quadrados), com teto de vidro e jardim interno. O balcão é trabalhado em madeira decorando a frente, é perfeito para o começo e/ou finalizar a refeição.

O cardápio tem entradas, saladas, massas risotos, carnes, peixes e frutos do mar. Um dos mais pedidos é o sanduíche de porco teryaki com pão artesanal (R$ 28). Não foi dessa vez que provamos ele. Mas voltaremos…

Quer saber os preços do Dry?

Clica aqui pra ver a carta de coquetéis

E aqui, para conferir o cardápio do almoço

Dry Moments & Drinks

Avenida Nova York, 48, bairro Auxiliadora – Porto Alegre.

Fone: (51) 99354-5045.

Terça a sexta, das 18h à 1h. Sábados e domingos, do meio-dia à 1h.

Tonka: café, sanduíche, doces e conforto

Redenção: a primeira feira ecológica do Brasil

Pão de queijo de novela