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Quem acompanha o blog sabe que ando, devagarinho, me aproximando do mundo cervejeiro. O motivo? A paixão daqueles que fazem cerveja. É bacana isso: cada vez mais, a produção de bebidas e comidas se aproxima das pessoas. Vem de dentro, tem um quê de alma. O mundo do vinho já sei que é assim há anos. E a cerveja, chegando, devagarinho, não é nada diferente.
E essa aproximação também aproxima pessoas legais. Como o Marcelo Peña, da MalteSul, aqui de Porto Alegre, que trabalha com uma variedade incrível de insumos cervejeiros. Ele procurou o Roteiro da Sara e a Rádio Gaúcha e propôs – vamos pensar em uma parceria que aproxime as mulheres da cerveja artesanal?
Oktober bluseira: teve até Solon Fishbone por lá
Mas não precisou dizer duas vezes! SIM! SIM! SIM!
O encontro foi num sábado, há um mês, durante a Oktoberfest da MalteSul. A irmã do Marcelo, a Luisa Peña (sem acento, ela, que é filha de professora de Português, faz questão de lembrar), era a responsável pela brassagem da cerveja que seria preparada aquele dia.
Vou dizer pra vocês não sabia o que era brassagem. Agora entendi – para alguns cervejeiros, é a parte mais legal da produção. A hora que se mistura a água e o malte com o calor. De maneira geral, se pode dizer que o objetivo da brassagem é que as enzimas contidas no malte sejam ativadas através do cozimento dos grãos em água quente. Aí, o amido do malte é convertido em açúcares fermentáveis e não fermentáveis – o famoso mosto cervejeiro! E é durante esse processo que o cervejeiro que domina a técnica vai determinando os objetivos que busca com a receita! Aprendi?!
Pois então – eu participei dessa brassagem! E vou contar, através de imagens, como foi bacana esse dia! Vem comigo, tem Roteiro Cervejeiro de Guria hoje aqui no blog!
Bom, as panelas já estavam montadas na rua (com todo o cuidado de higiene – apesar que a fervura já é um ótimo apoio contra qualquer contaminação).
Enquanto a Luísa preparava tudo, fui conhecer um pouco do que a MalteSul oferece para os cervejeiros. Fiquei boba!
Não sei como conseguem guardar tudo, entender tudo. Bom, até sei. É tipo no vinho – você vai gerando memórias olfativas e degustativas!
Estão entendendo porque é tão bacana esse mundo também?
E era um entra e sai de gente comprando insumos! A MalteSul é a representante da Agrária, uma super cooperativa que se estabeleceu no Paraná em 1950 que produz, entre outros, malte. E não é só produzir – ela está presente em todas as etapas da produção, desde a pesquisa para o plantio da cevada até as técnicas de malteação mais modernas.
Pois era hora de botar a mão na massa (ou na brassagem) (não, não põe a mão que tá quente) (Sara, por favor, não estraga essa cerveja!)
A receita era para uma Red Ale. Já me agitei – é das minhas preferidas!
A história da Lu, a nossa cervejeira, é bem legal. Um ano atrás estava trabalhando com gastronomia, na área da panificação. De cerveja, só entendia que tinha clara e escura. Aí veio trabalhar o irmão Marcelo na MalteSul e foi fazer um curso na Escola da Cerveja. Taí o que deu!
O malte (cevada que passou por um processo de malteação) é misturado com a água a 70ºC. A mostura é cozida por cerca de 60 minutos.
Enquanto a Luisa cuidava da cerveja, eu cuidava… da cerveja!
Pessoal do Mambembe Cerveja e Patuscada estava por lá e eu, é claro, tive que conferir… é trabalho, gente! É trabalho!
Depois da calibragem, hora do trabalho!
Sim, não foi só pra foto! Eu misturei muito. Sob a supervisão da Luisa, claro!
Aí fui conversando com a Luisa que seguiu me contando as impressões sobre o mundo cervejeiro. Apesar das mulheres ainda serem poucas (vamos lá gurias!), é um ambiente sem preconceito com ninguém. Não importa tua figura – importa gostar de cerveja!
Depois do cozimento, a panela fica uns 5 minutos fechada, e é a hora da clarificação.
O processo é cuidadoso.
A mostura já limpa (sem os grãos) vai para a panela mais baixa. Enquanto isso, da panela do topo, sai a água de lavagem – que é derramada sobre os grãos que restaram da fervura para tirar o amido que ainda pode ter com eles.
Depois da lavagem, é medido o açúcar – que vai se transformar em álcool. Se ele estiver muito alto, será preciso lavar mais.
Chegou a hora do lúpulo.
Mais um tempo de fervura – agora são 75 minutos!
Aí esse lúpulo, como diz na tampa, faltando cinco minutos para o fim da fervura.
Aí é a hora do resfriamento.
E voilà. Cerveja fechada e armazenada. Como me disseram, “a vida do cervejeiro é armazenar”.
Mas, espera. Para tudo?
Acha que esse post terminou por aqui? Não pensou que tinha algo estranho em eu ter estado lá há um mês e só contado agora?
Pois veja só o que esse dia me proporcionou:
Sim! O Marcelo e a Luisa proporcionaram uma surpresa linda e emocionante. A primeira cerveja com meu nome! Além de ganhar uma caixa dela pra levar pra casa e distribuir pros amigos! Ficou ótima! Drinkability perfeito, fresca, com estrutura!
Taí equipe especial! Obrigada pela parceria!
Luisa, Artur, Marcelo, eu e o Noiê (meu amigão que sempre aparece nos posts)
ESPERA ESPERA ESPERA!
Nesse sábado, dia 5, tem outro evento legal lá na MalteSul. Das 10h às 18h vai rolar cervejas, comidinhas e muitas promoções cervejeiras.
Confere aqui o evento no Facebook!
MALTESUL
Endereço: Av. Protásio Alves, 5316 – Alto Petrópolis, Porto Alegre – RS
Telefone: (51) 3377-8400
Funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às 19h. Sábados, das 10h às 16h (exceto quando o local sedia eventos)
Esse é uma postagem em parceria comercial com a MateSul. O conteúdo foi redigido pelo Roteiro da Sara (Sara Bodowsky) e a marca e o local que aparecem aqui estão em conformidade com as condições editoriais e a qualidade para publicação no blog e no site da Rádio Gaúcha. A autora teve liberdade para escolher, avaliar ou vetar (se necessário) produtos. É a garantia que você terá exatamente o mesmo ponto de vista e qualidade de um conteúdo não comercializado. Porque o leitor é nosso principal editor!
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