O saboroso bacalhau do Naval no Mercado Público

Há algum tempo vinha me amarrando para aceitar o convite de provar o bacalhau, especialidade do Bar e Restaurante Naval. Por conta do blog recebo vários convites para conhecer lugares. Lembrava do Naval há mais de uma década – última vez que tinha passado por lá – e não me animava muito. Lembrava de uma comida honesta, mas sem grandes diferenciais.

A surpresa quando finalmente cheguei por lá foi daquelas que adoro. Primeiro que o ambiente está todo remodelado. Olha só:

Pelas paredes, a história do lugar, que tinha como clientes cativos Lupicínio Rodrigues e Glênio Peres.

E tantos outros que passaram por lá e fizeram parte da linha de tempo do restaurante.

O músico Thedy Correa, da banda Nenhum de Nós, também está na parede. O Naval aparece na capa do CD autoral do músico, com versões eletrônicas da obra de Lupicínio.

O cardápio mudou há cerca de sete anos e agora é forte em frutos do mar, especialmente o bacalhau. Que é o Mohua mesmo, aquele que vem da Noruega e é comprado pelo Naval direto de Portugal.

Seguindo a sugestão da casa, pedimos o Bacalhau à Naval. São 500 gramas de bacalhau. OLHA ISSO!

Sério, só de ver já dá vontade (como sempre) de voltar correndo pra lá e comer tudo de novo. As batatas estavam no ponto perfeito. O grão de bico, então, nem se fala. Tomatinho cereja, ovos cozidos, azeitona, e aspargos com pimentões.

Para acompanhar, arroz de lula.

Mas espera: antes disso, beliscamos uns bolinhos de bacalhau. Que podiam se chamar compridinhos de bacalhau, né?

O couvert acompanha os pratos.

A pimentinha é bem forte. E à esquerda tem a geleia de pimenta. Que realmente tem pimenta. Eu gosto muito, e levaria pra casa (porém, não levei, tá gente!).