O #RoteiroDescobre de hoje é com a estudante de Administração de Empresas Gabriela Camillo, que no início de 2015 viveu oito semanas em Budapeste, capital da Hungria. Ela foi para lá para  realizar trabalho voluntário pela AIESEC (organização sem fins lucrativos organizada e administrada por jovens que promove intercâmbios sociais e profissionais). Lá, ela trabalhou em um projeto educacional que ensinava inglês para alunos de uma escola pública.

Após décadas de ditadura, a Hungria redescobre o mundo

Por Gabriela Camillo

parlamento húngaro

Confesso que a Hungria nunca foi minha primeira opção de destino, mas me conquistou por toda sua história, imponência e beleza, tornando-se um dos lugares mais incríveis que já visitei.

escola3

Fui para a Hungria pela AIESEC Porto Alegre para trabalhar voluntariamente em um projeto educacional cujo objetivo era ensinar inglês para crianças e jovens de 7 a 15 anos em uma escola pública de Budapeste, chamada Kosztolányi Iskola.

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Desenvolvi várias dinâmicas relacionando o inglês e a importância de se aprender esse idioma, já que húngaro é uma língua única e restrita ao país, o que prejudica a comunicação em quase todos os outros lugares do mundo. Vivendo intensamente a rotina da escola ao longo das semanas, percebi que as crianças não tinham maiores perspectivas de futuro e crescimento profissional – um reflexo do passado ditatorial e autoritário que assolava o país durante a Segunda Guerra Mundial. Meu trabalho foi tentar levar uma nova visão de mundo, mostrar que há  inúmeras possibilidades e que só depende da vontade e da coragem deles para tornar todos os sonhos  em realidade.

Arrisco a dizer que essa foi a melhor e a mais desafiadora experiência da minha vida! Não só pelo trabalho que desenvolvi, mas também pela cidade que morei. Conheci sete países ao longo desses dois meses na Europa, mas nunca havia visto uma cidade tão surpreendente como Budapeste.

Goulash

Este é um dos pratos típicos da Hungria, a Goulash, uma sopa feita de carne suína , legumes e páprica. Este tempero é um dos mais tradicionais da culinária Húngara, e para quem gosta de receitas apimentadas e intensas, esta é a melhor escolha. (Nota da Sara: amo goulash, um prato que comi muito na Polônia. Que baita foto, Gabriela!)

Citadella

A Citadella é uma antiga fortaleza que fica localizada na colina Gellért, o pico mais alto de Budapeste.  De lá, podemos vislumbrar uma das vistas mais bonitas da cidade. 

Memorial dos Sapatos Judeus

Como toda cidade europeia, Budapeste possui inúmeros símbolos, monumentos e construções que reafirmam a história rica do seu povo. Este é o memorial  dos sapatos judeus, símbolo da Segunda Guerra Mundial. 

piscina

As piscinas termais também são muito famosas no país, principalmente porque lá existe o maior sistema de termas do mundo. Passar uma tarde lá já é suficiente para curtir todos os ambientes, tanto internos quanto externos. Como fui no inverno, ir para as piscinas externas era congelante, mas dentro delas era muito agradável e compensou todo o frio que passei.

Ponte sobre o rio danúbio

Budapeste conta com mais de sete pontes que atravessam o Rio Danúbio. À noite, todas as pontes são iluminadas, tornando a cidade ainda mais bonita.

Margaret Bridge1

Essa é a vista da Margaret Bridge, a ponte que dá acesso à Ilha de Margaret. No lado Buda (direito) está o Buda Castle e a Citadella, e no lado Peste (esquerdo), o Parlamento Húngaro, todos divididos pelo rio Danúbio. À noite, a cidade se transforma em uma paisagem deslumbrante, ainda mais imponente e fascinante. É de tirar o fôlego.

parlamento húngaro

O Parlamento Húngaro é uma das mais belas construções da Hungria, quiçá da Europa.

Gostou do depoimento e do que a Gabriela mostrou pra gente? Quer contar a história da sua viagem inesquecível, do restaurante favorito na sua cidade ou do passeio imperdível? Manda um mail para sara.bodowsky@rdgaucha.com.br que a gente conversa!

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