Hoje tem #RoteiroDescobre aqui no blog. E quem nos conta sobre uma praia incrível na Califórnia é o repórter esportivo da Rádio Gaúcha Rodrigo Oliveira. Ele esteve em Camel e dá todas as dicas do que ver por lá.
Carmel-by-the-sea: Tranquilidade até mesmo para quem gosta de agito
Por Rodrigo Oliveira
Escolhi a Califórnia como destino para as férias em fevereiro de 2015. Como um grande apreciador de metrópoles e cidades agitadas, optei pelas badaladas cidades de San Francisco e Los Angeles. Para fazer o trajeto, aluguei um carro e contornei a costa oeste norte-americana para conhecer as praias que todos relatavam ser belíssimas.
Por ironia do destino, o lugar que mais me encantou foi uma cidade de apenas 3,7 mil habitantes, sem postes de luz e sem qualquer barulho, exceto o som do mar. Procurando o agito das maiores cidades californianas, acabei me rendendo ao sossego de um paraíso chamado Carmel-by-the-sea.
A cidade fica a duas horas de San Francisco e possui uma das paisagens mais bonitas do planeta. Ao entrar e sair de Carmel nos deliciamos com a bela vista litorânea propiciada pela Pacific Ocean Highway, conhecida como Highway 1, a estrada que cruza a Califórnia contornando o Oceano Pacífico. Um cartão postal por quilômetro.
Passar dois dias em Carmel é terapêutico. Equivale a semanas de análise, cápsulas de antidepressivo e sessões de massagem nas costas. A tranquilidade da cidade conquista até mesmo apreciadores do agito (como eu) e é suficiente para tirar toda a ansiedade da vida corrida do nosso dia a dia.
A maior atração de Carmel é a praia. A areia é tão branca, que parece neve. As árvores e a vegetação próximas à orla formam um belo contraste. O único barulho predominante é o das ondas. Poucas pessoas circulam pelo calçadão, enquanto dezenas de surfistas aproveitam as ondas.
O visual é cinematográfico. Aliás, não é coincidência que a cidade tornou-se muito conhecida por ter tido como prefeito nos anos 80 o direto de cinema de Hollywood, Clint Eastwood. Não há edifícios e nem grandes condomínios. Predominam pequenas casas com uma arquitetura de estilo único.
Antes de anoitecer, sentei em meio as árvores, em frente a praia e fechei os olhos. Só ouvia o barulho do mar. Um belo convite a refletir sobre a vida em meio a um cenário paradisíaco.
O programa da noite foi caminhar até o centro para jantar. Antes de sair, no fim da tarde, a recepcionista do hotel me deu uma lanterna. É a única maneira de caminhar de noite. A cidade não tem postes de luz. Tudo fica um breu. Só com a lanterna para se achar.
No jantar, o que mais chamou atenção foi a qualidade dos vinhos, uma das atrações de Carmel. Há no centro da cidade vários locais para degustação.
A volta para o hotel tem uma pitada de aventura. Achar o caminho de volta no escuro, mesmo com a lanterna, não é das tarefas mais fáceis. Afinal, as casas e as ruas são todas muito parecidas.
Com as energias revigoradas, peguei o carro para o trajeto de seis horas até Los Angeles, apreciando mais belas paisagens da Highway 1. Depois, mesmo indo a muitos eventos, jogo de basquete, atrações de Hollywood e muito agito em L.A., nada se comparou à beleza e à tranquilidade de Carmel-by-the-sea.
Hospedagem: Uma boa hospedagem sai em torno de U$ 150 dólares a diária. Fiquei no confortável Colonial Terrace Inn, cerca de dez minutos do centro de Carmel-by-the-sea.

Rodrigo Oliveira é um colega querido aqui da Rádio Gaúcha que adora viajar. Fã de contar boas histórias com emoção, pode ser ouvido diariamente na programação esportiva da rádio.
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