Enquanto repassava as fotos para escrever esse post, pensava no que colocar em palavras. Simplesmente porque rever essas fotos me deu vontade de passar por aquele almoço de sábado exatamente de novo. E olha que saí quase passando mal. Ok, confesso, saí passando mal porque sou muito glutona e comi mais, muito mais do que deveria. Mas como evitar? A Casa está fazendo 20 anos no Brasil – e não é à toa!
Fui conhecer o almoço de sábado da Casa Di Paolo de Gramado e não me decepcionei. Tudo, exatamente tudo, estava feito da melhor maneira e na maior qualidade.
Chegando, já se vê esse espaço na rua pra espera. Como a lotação costuma acontecer, os clientes têm esses espaço para aguardar na rua. Eu, que adoro uma mesa ao ar livre, incomodei pra poder almoçar por lá. Mas os garçons foram solícitos e claros: por conta das árvores, não é o melhor lugar para fazer uma refeição.
E ainda bem que escutei eles, porque em seguida caiu aquela névoa característica – e que amamos! – da Serra Gaúcha.
Fiquei então curtindo um queijinho com salame…
Acompanhado de uma caipirinha. Atenção: é de verdade, daquelas fortes!
Na hora de passar pra mesa, começou o pé na jaca oficial. Olha esse pão caseiro com manteiga. Como não amar?
E a sopa? Atenção, de acordo com o Paolo, dono da rede, não é agnolini. É capeletti mesmo. Enfim, é bom do mesmo jeito.
Uma curiosidade sobre esse capeletti: a mulher que faz o capeletti para a rede Di Paolo, há anos, é a mesma. E o filho, que acabou cursando engenharia, inventou uma máquina especial para fazer essa massa especialmente para os restaurantes Di Paolo.
Próximo passo: as saladas. O radite é produzido em plantações especialmente para os restaurantes, também. A ideia é que estejam sempre fresquinho.
Mais saladinhas especiais.
E a salada mãe de todas, para mim: maioneses de batatas.
Não sou a mais fã de frituras, mas uma polentinha crocante é irresistível.
Já a turma na mesa comigo mandou ver na polenta brustolada.
Um destaque do cardápio é o queijo frito. Ele é envolto em uma massa tipo de panqueca onde são adicionados fermento e cerveja. O queijo é mergulhado nesse creme e daí frito. A gordura não entra até o queijo, o que deixa ele sequinho e saboroso!
Agora, o galeto. Vou confessar que não sou fã do galeto ao primo canto. Mas esse estava muito bom. Não seco, mas muito tenro. Claro, perguntei o segredo, que divido com vocês: o galeto fica de molho de 12 a 24 horas em sal, sálvia, pimenta, cebola, alho e óregano.
E que tal o resultado? 🙂
Aí foi a vez das massas.
Para acompanhar? Primeiro, pedi um suco de uva branca. Adoro!
Depois fomos com o vinho da casa. Uma ótima pedida porque o da Di Paolo é feito especialmente pela Valmarino num varietal de Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat.
Custo-benefício ótimo.
Hora da sobremesa, né!
Hora de conferir o cardápio e os preços. IMPORTANTE: a casa tem também opções de filés a la carte.
Qualquer coisa, gente, é só perguntar pro Paulo Geremia. Que como bom e afável italiano se dividiu entre responder às minhas incontáveis perguntas e conversar com absolutamente todo mundo que chegava ao restaurante para almoçar!
Endereço: Rua Garibaldi, 23 – Centro – Gramado
Telefone: (51) 3286-5080
Funcionamento: Das 11h30 às 15h e das 19h às 23h. Durante a baixa temporada o restaurante fecha domingo à noite e segunda-feira ao meio-dia.
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