Nessa segunda-feira procurava um lugar para almoçar que ainda não conhecesse. Aí lembrei de uma dica da Karolina Falcão, aqui da Gaúcha (ela já participou de post no blog, olha aqui no primeiro Roteiro das Gurias). A ideia é super bacana – comida viva. Uma alimentação vegetariana ou até vegana, e quase tudo cru. Ou seja, a cocção não é utilizada. Outras técnicas substituem – a desidratação, germinação e cozimento químico (com limão, por exemplo).
Como a ideia é comer tudo que vem da natureza, produtos como alimentos refinados, pães, massas, farinhas, leite, derivados de leite, açúcar e carnes não são aceitos. Portanto, é tudo sem carne, sem glúten e sem lactose.
Topei a experiência e parti pro almoço. Olha só o cardápio, do lado de fora do prédio.
A entrada é super fofa.
O lugar não fecha durante a tarde, oferecendo lanches e outras comidinhas saudáveis para os adeptos do crudismo. Como muitos sucos e iogurtes de leite de amêndoas vêm em vidrinhos, o pessoal é convidado a trazê-los de volta.
Lá no fundo já estava o Xarão me esperando. Fazendo snapchat, é claro! 😀
O lugar é todo pensado nos detalhes. Curto isso.
Por R$30 durante a semana e R$40 nos sábados é possível almoçar uma salada de entrada, prato principal, sobremesa, cafezinho e tudo acompanhado de água aromatizada à vontade.
Vamos lá então, era hora de provar a comida.
A salada era um saladão. Um molhinho de grão de bico super saboroso acompanhava.
Olha o detalhe do coraçãozinho.
Olha o Xarãããooo todo feliz com o saladão! E com o coração, óbvio, né! Porque somos românticos e adoramos comida-coração. <3
O prato principal era esse. Vou ter que confessar – só entendi que era comida viva após comer. O prato vem aquecido por causa da nossa memória do sabor – precisamos do calor para entender como almoço, ou refeição, muitas vezes. Além dos vegetais amornados, tinha também arroz de couve-flor. Só descobri que não era arroz depois de comer. Os chips de grãos e de couve são feitos com desidratador.
De sobremesa, o meu prato preferido do almoço – uma salada de frutas que levava também grãos e um creminho que acho que tinha leite de amêndoas (um dos meus leites preferidos, você já provou? É muito saboroso!).
Eu e o Xarão tomamos umas duas garrafinhas de água saborizada. O anis estrelado me lembrava os chimas da Gabi Branco, que agora nos manda dicas lá de New York (que saudades, Gabi!).
E pra finalizar, um cafezinho.
Sobre minhas impressões da primeira vez com comida viva: achei muito saborosa. Estranhei um pouco o não cozimento – tanto que não consegui comer todo o prato principal, me senti satisfeita na metade dele. Apesar que ele vem super bem servido. E acabei ficando com fome um pouco mais cedo. Dito isso, hoje, um dia depois, me deu vontade de comer essa comida novamente. Acho que tem muito a ver com hábito. E ela me fez sentir mais leve durante todo o dia. Lendo um pouco sobre comida viva, vi que algumas pessoas trabalham com parte da comida cozida (30%, algumas vezes). Mas ainda provarei mais vezes. Fiquei curiosa com a feijoadinha – como fazer uma feijoada sem cozimento? Me disseram que é maravilhosa! Quando for lá provar, conto pra vocês!
Ah, e eles têm iogurtes de leite de amêndoas à venda. Provei um de morango orgânico, maravilhoso!
Eles vendem vários produtos preparados lá mesmo.
Boa parte do cardápio está pelas paredes. Mas também oferecem a opção na mesa.
Endereço: Rua Tomaz Flores, 144.
Telefone: (51) 3013-3298 e (51) 9597-3467
Funcionamento: de segunda a sábado, das 8h30 às 17h.
Valor: almoço de segunda a sexta custa R$30. Nos sábados, R$40. Acompanha entrada, prato principal, sobremesa e água aromatizada.
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