No último final de semana estive na cidade de Três Coroas, no Vale do Paranhana, a convite e com o apoio da Prefeitura Municipal daquela cidade. No sábado publico aqui – e conto também no Supersábado da Rádio Gaúcha – sobre os vários atrativos turísticos de lá.

Além de paisagens lindíssimas – não esqueçam que estamos na subida da Serra – descobri que existe muitas opções de gastronomia por lá. E algumas surpreendentes: como um café colonial com mais de 50 itens, quase todos eles preparados por um casal, sem ajuda de funcionários.

Café Colonial Riegel

Quando cheguei no Café Riegel (dica de um amigo de adolescência que mora em Três Coroas, o Eduardo Kellermann, que sabe que adoro sabores rurais) na sexta-feira, encontrei um lugar em meio ao verde!

Café Colonial Riegel

Olha a vista do outro lado da rua – onde fica o espaço para estacionar o carro – era verde mesmo!

Café Colonial Riegel

Já me apaixonei pelo sinal na entrada. Depois fiquei sabendo que o hoje é uma pegadinha – porque todos os dias tem pão e cuca feitos pelos próprios donos do lugar.

Café Colonial Riegel

Só que naquele dia não foi possível tomar o café colonial (acabei indo jantar mais tarde na Parrilla Héctor Báez) porque o lugar só funciona de segunda a sexta sob reserva para grupos. Se um grupo estiver por lá e você chegar, tudo bem! Mas não foi o caso naquele dia…

Café Colonial Riegel

Tudo bem. Voltei no sábado, depois de uma aventura de rafting pelas corredeiras do rio Paranhana (outra história que ainda vou contar por aqui!). Morrendo de fome! E olha só o que me esperava…

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Aproximadamente 95% do que o Café Colonial Riegel oferece é produzido pelo casal Lori e Érico Riegel.

Café Colonial Riegel

Eles assam os pães, os bolos e fazem até o queijo.

Café Colonial Riegel

E cada peça de queijo tem um sabor diferente.

Café Colonial Riegel

Só o salamito não é feito por eles. Mas eles fazem uma copa que dizem ser incrível – mas é tão concorrida que a cada produção as peças acabam rapidamente!

Café Colonial Riegel

Os frios fatiados são comprados fora. Mas os ovos (em conserva, claro) são produção das galinhas criadas pelo casal.

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Como se não bastasse as delícias até então, a dona Lori traz à mesa bolinhos de aipim fritos na hora.

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Ela também prepara a manteiga (com o leite das vacas da própria criação da família), a nata e o käshmier. Um melhor que o outro! E esse salpicão? Eu comeria de colher. Ok, eu comi. Ah, eles também têm produção de mel, que é servido no buffet.

Café Colonial Riegel

A criatividade é incrível. Vários salgadinhos feitos com carinho e com muito sabor.

Café Colonial Riegel

Bom, aí é pra quem gosta mesmo dos embutidos alemães (eu! eu!): morcilha branca e nega e queijo de porco.

Café Colonial Riegel

Esse só provei: toicinho. Também produção própria!

Café Colonial Riegel

Esse enroladinho de queijo foi meu xodó aquela noite.

Café Colonial Riegel

Esse, de acordo com a Lori, era só um “sanduichinho”. Esse queijo, em especial, tem aquele sabor serrano que eu adoro. E ele está à venda – acabei levando duas peças pra casa. Super baratas!

Café Colonial Riegel

Pãozinho de queijo.

Café Colonial Riegel

E os clássicos pepino e rabanete em conserva, como toda boa mesa alemã.

Café Colonial Riegel

O serviço de Café Colonial existe há pouco mais de um ano. E é super clara a preocupação da dona Lori em agradar quem chega lá como se estivesse recebendo na própria casa. Bem, ela está!

Café Colonial Riegel

E olha só – isso é a mesa de doces!

Todos preparados por ela. Começando por essa torta de bolachas.

Café Colonial Riegel

Essa torta tem, de acordo com dona Lori, algumas centenas de anos. A receita, é claro, né gente! A autêntica torta de manteiga. Minha preferida. Maravilhosa, maravilhosa!

Café Colonial Riegel

Ambrosia.

Café Colonial Riegel

Torta de limão. Essa é para ser uma das preferidas dos clientes. Confesso que não consegui provar – já tinha exagerado nos salgados.

Café Colonial Riegel

Como se já não tivesse opções suficientes, ainda tem negrinhos à disposição dos clientes.

Café Colonial Riegel

Sagu, gente. Sagu!

Café Colonial Riegel

Agora, esse creme de baunilha só entende quem teve vó ou mãe de origem alemã. Ele acompanha o sagu ou o moranguinho picado. Sim, morangos também da produção do casal.

Café Colonial Riegel

Ah, voltando pros salgados: por algum motivo eles acham que ainda não era suficiente toda a comida e servem asinha de galinha frita.

Café Colonial Riegel

E linguiça caseira cozida.

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E aipim. Feitinho na hora!

Café Colonial Riegel

Para tomar? Bom, aí é ainda outra história.

Tem suco.

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E tem vinho: de mesa, seco e suave.

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No fogão à lenha, tem leite e café fumengantes. O leite é direto da vaca – eles criam o tipo Jersey. A moça urbana aqui provou leite cru pela primeira vez. Juro que tinha dúvidas sobre se iria gostar ou não. Resultado? Amei!

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Depois de tudo isso, se ainda tiver lugar para alguma coisa, o seu Erico sugere um chazinho de boldo.

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Antes de ir embora ainda fiz um pequeno rancho no mercadinho que eles mantém junto ao Café (ou é o café que está junto ao mercadinho, enfim). Ovos caipiras, duas peças de queijo, bolachas e conservas: tudo deu R$46. Mais o valor do café colonial, que é R$30.

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CAFÉ COLONIAL RIEGEL – CASA DO MEL

Endereço: Estrada de Sander Para MoreiraRua Visconde de Mauá, 2.170 – Três Coroas – RS

Telefone: (51) 3546-1936

Funcionamento: sábado e domingo das 15h às 21h. Para chegar mais cedo é preciso ligar e avisar. De segunda a sexta atendem sob reserva de grupos.

Valor: R$30 por pessoa. Aceitam todos os cartões (menos Banricompras)

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