Curiosidade.
Pra mim um dos sinônimos de gastronomia. De gostar, de ter realmente prazer em uma refeição.
Confesso: nunca tinha provado comida tailandesa “de raiz”. Tem quem me pergunte – Sara, você faz um blog de gastronomia, como vai me dizer isso?
A resposta é simples. Esse é um blog curioso sobre gastronomia. Curioso sobre viagens. Não um blog “sabe tudo”. E ainda bem! O que quero é descobrir. E levar pros leitores e ouvintes da Gaúcha a minha emoção com novos sabores e lugares.
Bom, porque tudo isso ao falar do Lanna Thai? Porque enquanto estava escolhendo as fotos, veio essa sensação: emoção com os sabores que provei naquele restaurante.
Quando escolhi os pratos, queria as opções tradicionais. Curto o fusion (quando se baseia na culinária tradicional de um país e se adapta ela ou com insumos locais ou ao paladar do público). Mas estava curiosa pelas especiarias – sim, pela pimenta também.
A frente é discreta.
Não se assuste com a escada. O ambiente é super confortável. Dá pra ir de casal ou com mais gente. Como é pequeno, convém reservar antes.
Bom, acho que o que todo mundo quer saber agora é sobre a comida, né?
Vamos pelas entradas. Escolhi uma salada de pepino japonês e ovas de peixe.
Quem acompanha esse blog sabe que por mais que minha comida esteja deliciosa, eu sempre cobiço o prato da minha companhia. Que pediu um camarão crocante com molho agridoce.
Mas confesso que o que eu queria mesmo era essa salada de rosbife com folhas verdes baby. Olha o marmoreio dessa carne! Claro que provei também, né.
Aí a gente passou pro prato principal. A chef Thaís Lorea garantiu que esse era uma receita thai super tradicional. Talharim de arroz com camarões (pad thai). Só sei que olhando essas fotos dá vontade de voltar lá e comer de novo.
Dessa vez não quis roubar o outro prato. Até porque a gente comeu um pouco de cada (sim, estou me aperfeiçoando no golpe “ei, é trabalho, eu preciso provar desse também”). Com vocês, atum selado ao molho de mel e gengibre sobre shitake e arroz negro.
Teve também camarões com shitake, aspargo verde (eu sou viciada em aspargos, verdes ou em conserva) e mousseline de batata doce e gengibre.
Acho que vou desistir do meu discurso de “não sou muito fã de doces”. Vou transformar ele em “se tiver sorvete e banana, tô feliz”.
E tinha: banana empanada e sorvete de gengibre (enquanto escrevo, escorre uma lágrima de saudade).
E tinha o inverso também: o sorvete FRITO (sim, a chef consegue fritar sorvete e fica uma delícia) de capim cidró e banana grelhada com calda de laranja.
Para acompanhar, escolhemos um espumante rosé brasileiro. Casa Pedrucci, de Garibaldi (uvas gamay e pinot noir, método tradicional). Ainda não tinha tido a chance de provar, aprovadíssimo.
Costumo fotografar parte do cardápio pro pessoal ter uma ideia dos valores. No site do Lanna eles está completo – o que considero delicadeza. Uma das coisas que gosto em Buenos Aires, por exemplo – e sei que em alguns outros países também é assim – é ter na frente dos restaurantes o menu exposto com os preços. Quase todo mundo confere antes de entrar, sem constrangimento.
Rua Barão de Santo Ângelo, 487 – Moinhos de Vento – Porto Alegre
Telefone: (51) 3508-3820
Funciona de terça-feira a sábado, das 19h às 23h.
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