*Atualização sobre a Argentina: Vai viajar para Argentina? Calcule se é melhor levar dólares ou reais

Foto: Bruno Alencastro/Agência RBS

Foto: Bruno Alencastro/Agência RBS

Mesmo com a alta do dólar, muita gente está com viagem para o exterior marcada e não pretende desistir de aproveitar a folga em algum país estrangeiro. Como evitar que o rombo no orçamento seja muito grande? O #RoteirodaSara foi conversar com a Aldrey Zago Menezes, sócia-diretora da AZM Consultoria em Câmbio para saber as dicas para não perder tanto na hora de pagar a conta em reais.

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Aldrey Zago: sugestões para economizar no câmbio

– Leve a maior parte do dinheiro em moeda (cash). O IOF é de 0,38%. Seja em dólares ou euros, a maior quantia deve ser levada em espécie. Para sua segurança, quando reservar hotel, pergunte se existe caixa forte ou cofre para guardar documentos e moeda. Alguns apartamentos para aluguel por temporada possuem cofres também.

– Compre moedas estrangeiras em uma casa de câmbio no Brasil que forneçam um contato do agente financeiro para você consultar durante a viagem. Além do número de telefone, um número de whatsapp ou até mesmo Facebook são importantes. Caso alguma coisa aconteça – perda do dinheiro, do cartão ou mesmo roubo -você tem uma pessoa como referência. Existem várias maneiras de receber dinheiro de emergência no exterior. Na AZM, por exemplo, caso o cliente tenha emergência, é feita uma remessa de dinheiro para um ponto próximo da localização do viajante.

– Em vez do cartão de crédito, leve um cartão TRAVEL MONEY. É um cartão pré-pago que você carrega (paga adiantado) antes de sair do Brasil. Ele tem o mesmo IOF do cartão de crédito (6,38%) com a diferença que não corre o risco da oscilação da moeda estrangeira. É bom para quem não pretende parcelar a viagem nas faturas futuras do cartão de crédito.

Outra vantagem desse cartão é a segurança. Em caso de perda ou roubo, ele é bloqueado e outro é enviado para o local onde está o viajante. E não tem custo. O valor mínimo de carga é de 100 unidades da moeda (dolar americano ou euro, em geral) e o máximo 10 mil. No exterior funciona como débito ou saque. O valor da moeda local é automaticamente convertido na moeda original da carga do cartão. O interessante, segundo Aldrey, é levar esse cartão com um valor mínimo, como segurança. Se for preciso, ele pode ser recarregado do Brasil pelo seu agente de câmbio.

– Se você ainda assim decidir usar o cartão de crédito – para pagamento posterior e apostando na sorte com a diferença cambial – confira se sua bandeira não benefícios como seguro saúde ou algum tipo de auxílio internacional. Leve sempre consigo os números de contato do cartão no exterior.

– Alguns bancos brasileiros oferecem a opção de saque no exterior. Cada saque costuma ser tarifado com um valor fixo, por isso é interessante fazer uma retirada maior por vez. Confira os valores de cada banco, inclusive com qual câmbio a instituição opera para decidir o que sai mais em conta.

Abrir conta no exterior:  Em alguns países é muito rápido abrir uma conta corrente e se você for ficar um tempo maior (um mês, por exemplo), vale a pena. O valor da transferência é a cotação (que é abaixo do câmbio turismo) + IOF 0,38% + taxa swift (aí vai depender de quanto cada corretora cobra, porque varia).

Contribuição dos leitores do blog sobre as vantagens do uso do cartão de crédito no Uruguai. Importante é que você SEMPRE pergunte no restaurante se eles oferecem esse desconto. Alguns postos de combustíveis também têm retorno do valor dos tributos uruguaios no pagamento via cartão de crédito.

Wilson Andrade: “No caso de a viagem ser para o Uruguay, sugiro que o pagamento de refeições seja feito com Cartão de Crédito. Pagando assim, o turista fica isento de impostos locais (em torno de 18%) que compensa, com sobras, o IOF no Brasil de 6,38%. Se o turista pagar as refeições em moeda (seja local, em US$ ou Reais) não terá o beneficio da isenção dos impostos.”

Maria da Graça Aikin: “Voltamos do Uruguai ontem e o desconto é automático, não precisa pedir. Quando não sai na hora, vem depois na fatura do cartão de crédito. É lei no Uruguai ja há algum tempo.”