Foto: Isaias Mattos/Divulgação OJRS
Um dos projetos mais bacanas da nossa cidade corre o risco de fechar por falta de recursos justamente no ano em que completa uma década.
A apresentação da Orquestra Jovem do Rio Grande do Sul nesta terça (22), às 19h30, no Pátio Ivo Rizzo (Rua Félix da Cunha, 1215), é uma celebração do talento e abnegação musical desses jovens e seus professores e também um grito de socorro. Sem apoio, a OJRS não conseguirá vencer 2019, que marca seus dez anos de fundação. Ela precisa do seu auxílio para continuar ensinando música para mais de uma centena de crianças e jovens da rede pública de ensino de Porto Alegre e Região Metropolitana.
Fotos: Isaias Mattos/Divulgação OJRS
O grupo, que se apresenta com frequência em Porto Alegre e no interior do Estado, já exibiu seu trabalho em Campos do Jordão (SP) e no Uruguai. Os alunos, na sua maioria carentes, recebem um auxílio mensal de R$200, além da alimentação durante os ensaios. Os instrumentos musicais pertencem à Orquestra, mas ficam sob os cuidados dos jovens. No prazo de seis meses a um ano eles podem levá-los para praticar em casa – envolvendo assim também a família e a comunidade. A OJRS fica na Fundação Pão dos Pobres (Rua da República, 801 – Cidade Baixa).
Foto: Isaias Mattos/Divulgação OJRS
A Orquestra precisa de apoio permanente, já que os custos são mensais. E não é difícil:
Pessoa jurídicas conseguem doar através Lei de Incentivo à Cultura, onde empresas e instituições tributadas pelo lucro real podem investir até 4% do imposto devido no exercício. Ou seja, para um imposto a recolher de R$ 100.000,00 (cem mil reais), podem ser revertidos a projetos culturais no exercício até R$ 4.000,00 (quatro mil reais), com dedução de 100% do valor aplicado. A Orquestra tem um projeto formatado para essas empresas. O contato pode ser feito pelo email orquestrajovemrs@gmail.com ou pelo site da OJRS.
Se você for pessoa física, são duas formas. Uma através da plataforma PagSeguro na internet, um sistema seguro e que facilita as doações dos interessados oferecendo várias opções. Tem cartão de crédito e débito de diversas bandeiras, depósito ou boleto. A outra é através da Lei Rouanet, que possibilita a qualquer cidadão brasileiro reverter para projetos culturais até 6% do imposto devido no exercício, deduzindo 100% do valor aplicado (Lei 8313/1991, Art. 18). A declaração do IR deve ser pelo modelo completo. E é o que eu, Sara, vou fazer na minha declaração deste ano. Convido vocês a fazerem o mesmo. E sugiram também para familiares e amigos essa opção!
Os mestres
Foto: Isaias Mattos/Divulgação OJRS
O regente, Telmo Jaconi, foi o mais jovem músico a ser admitido pela Ospa – tinha 14 anos -, e lá permaneceu durante 44 anos, dos quais mais de 30 foi como spalla (violinista principal). Hoje, está à frente de uma equipe de outros doze professores, a maioria deles integrantes de orquestras e com formações nacional e internacional. Conheça aqui o corpo docente da OJRS.
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