As fotos desse post são todas do súper Carlos Macedo, repórter fotográfico de Zero Hora, e foram feitas especialmente para o Roteiro da Sara. Agradecida ?
Neste mês de outubro a tradicional feira ecológica das manhãs de sábado na Redenção completa 29 anos. Foi a primeira do Brasil, pioneira na venda direta entre produtos e consumidor. Criada pela Cooperativa Coolméia em 1989, em homenagem ao Dia Mundial da Alimentação e a Semana Mundial de Luta Contra os Agrotóxicos. A primeira edição foi um sucesso tão grande de público que os produtos acabaram em menos de uma hora.
Música, produtos naturais e muita gente todos os sábados
A Feirinha, como é carinhosamente chamada, já é parte tradicional do início do fíndi em Porto Alegre.
Democrática e alegre, reúne gente que acorda cedo e aqueles que ainda não foram dormir (já estive – e estou – nos dois pólos desse grupo, tá gente!).
Hoje são 44 bancas que reúnem 140 famílias de agricultores e é possível achar praticamente de tudo: hortaliças, frutas, grãos, raízes, tubérculos, laticínios, mel, padaria e produtos agro-industrializados (geleias, sucos, doces e bolos) com certificação orgânica.
A feira é tão importante para a gastronomia da cidade que muitos chefs definem o menu do almoço de sábado de seus restaurantes após visitarem a feira pela manhã cedinho.
O controle da certificação orgânica se divide entre fiscalização interna (Associação Agroecológica), prefeitura (que libera o alvará) e o Ministério da Agricultura, que faz visitas periódicas ao local. Todos os feirantes precisam manter cópias dos certificados nas suas bancas – você pode solicitar, sem problemas.
Agora, segura essa notícia que me deixou muito feliz: desde agosto, há uma campanha entre os produtores para diminuição das sacolas plásticas entre o pessoal que vai na feirinha.
Em um mês, foram 30,5% a menos – o que representa menos 17.775 sacolas no mês. A nossa feirinha segue pioneira. Salve!
FAE – Feira dos Agricultores Ecologistas
Sábados, das 7h às 13h, na primeira quadra da Av. José Bonifácio, a partir da Av. Osvaldo Aranha.
Mas, vale a caminhada também até a Av. João Pessoa: o Brique de sábado, com suas antiguidades e artesanatos, é tão interessante quanto o de domingo.
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