No pique da viagem cada vez mais próxima – o #RoteirodaSara vai se lançar além-mar e vou contar tudo para vocês aqui no blog – começaram a aparecer várias dúvidas na minha cabecinha.
Passagens, reservas, hotéis, tudo isso estamos acostumados a colocar no check-list. Mas existem maneiras de deixar a viagem mais… digamos, energeticamente positiva?
Ok, você vai dizer que não acredita nessas coisas. Tudo bem, mas todos nós fazemos algum movimento no nosso dia para equilibrar nossa energia. Sentar alguns minutos ao ar livre, tomar um café da manhã com mais tempo, até respirar fundo.
Fiquei pensando em todas as viagens mais longas que fiz e tentando lembrar o que poderia ter sido mais difícil. A mala pesada, com certeza, era um dos principais problemas. Que foi resolvido com as dicas do Duddu Vanoni.
Mas será que essa mala poderia levar também parte do meu lar? Será que é empacotar o equilíbrio que tento estabelecer na minha casa?
Depois de várias conversas com a mestre em feng shui Marilda Romero e inspirada por uma palestra dela no evento Confraria do Batom, lancei um desafio à profissional: você trabalha ensinando as pessoas a manter as melhores energias nas suas casas. E aqueles que viajam com frequência, ou por um tempo mais longo, têm como levar esse equilíbrio consigo?
Marilda é clara: “Não se consegue mudar uma realidade. O que se consegue é mudar a maneira como se lida com essa realidade˜.
Claro que sim! Mas, primeiro, é preciso entender como funciona esse cálculo. São cinco elementos que representam a constituição de toda matéria física: Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água. Cada um deles representa um aspecto importante em nossa energia.
Qual a energia de cada elemento
Madeira: capacidade de planejar, traçar objetivos e metas.
Fogo: impulso de vida, a vontade de realizar.
Terra: capacidade de gerar sustentação, equilíbrio, harmonia.
Metal: capacidade de gerar recursos, de realização material, de expressar-se através da fala.
Água: representação das emoções, das qualidades afetivas, da fluidez.
Se você nunca calculou seu próprio mapa energético para saber o que tem a mais ou a menos, ainda assim pode tentar o equilíbrio buscando um pouco de cada um dos elementos. Pode ser através de cores, formatos ou até mesmo aromas.
Cores e formas para representar
Madeira: Cores verdes. Estampas listradas. As essências com aroma de árvores e flores estão aqui representadas. Formas retangulares.
Fogo: Cor vermelha em todos os seus tons. Rosa. Formas triangulares.
Terra: Tons de marrom, amarelo e laranja. Nude, tons naturais e bege. A forma quadrada também representa o elemento.
Metal: cores branco, cinza, dourado, prata e cromado. Forma oval e circular.
Água: representada pelas cores azul e preto. As formas são irregulares e ondulares. Vidros representam o elemento água.
PARA LEVAR A BOA ENERGIA DE CASA NA VIAGEM
Cinco elementos que representem a casa: Podem ser cinco pedras de cores diferentes. Ou outros objetos em formatos ou cores diferentes – de acordo com a representação de cada elemento. Coloque na mesa de cabeceira do quarto de hotel ou da casa onde você ficar. Você ainda pode buscar esse equilíbrio através de cores e padrões na estamparia das roupas que leva na mala.
Spray de ambientes: Escolha um aroma que você usa em casa. É uma maneira de manter a ligação com o lar.
Viajando com animal de estimação: Leve um tecido da casa. Um pano, um travesseiro com o qual o bichinho possa dormir.
CIÊNCIA COM CARACTERÍSTICAS DE ARTE
O Feng Shui é uma ciência oriental com características de arte. Marilda Romero estuda o tema há 20 anos – muito antes de falar sobre energia e posição de objetos na casa ser tema comum entre arquitetos e decoradores.
E o motivo era pessoal: Marilda chegava em casa, um lugar onde amava morar, e se sentia sem energia. Tinha dores de cabeça e estômago. Muitas vezes se via postergando a volta no final do dia. Morou lá quase cinco anos. Um tempo depois da mudança descobriu o que, acredita, influenciou tanto a energia do local: uma pessoa havia tirado a própria vida lá. (Diferente de outros países, o Brasil não tem legislação imobiliária que obrigue informar o histórico de moradores do imóvel)
Antes de conhecer o Feng Shui, Marilda pensava que devia existir um modo mais interessante de viver a vida – antes já tinha vivido numa casa em que tinha sido muito feliz: “Às vezes, uma experiência que não é tão favorável nos move para um ponto completamente diferente, para algo surpreendente e muito melhor – basta que estejamos receptivos. Foi essa vontade de mudar a minha própria energia e de meu entorno que resultou no meu encontro com o Feng Shui”, explica.
A partir daí, Marilda resolveu entender melhor como essas energias que sentia podiam ser trabalhadas. Ficou um ano estudando enquanto mantinha o emprego na área de negócios. Logo já depois já estava passando adiante o que aprendera como professora – o Feng Shui pede sempre um mestre.
E não é um tema fácil: são pelo menos 13 linhas diferentes dessa arte. Marilda trabalha com cinco. Uma delas é a astrologia – ela elabora um mapa energético baseado na data e no horário de nascimento.
Marilda Romero é bacharel em Comunicação Social pela PUCRS e especialista em Planejamento Ambiental. Empresária, consultora e gestora de Projetos de Harmonização de Ambientes que integram Feng Shui, arquitetura, design, geobiologia, decoração e sustentabilidade. Atua como Coach de Vida & Negócios, acompanhando o processo feminino de mudanças ao longo da vida pessoal e profissional. Contatos: LugarYincomum – Vida | Saber | Negócios 360° lugarum.com.br – Tel: (51) 9126-0256 e (51) 9102-2760
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