Dizem que a medida da energia de um lugar é dada pelas crianças. Confirmei isso quando fui conhecer o Bendizê Hamburgueria há dois sábados com a Laura, minha afilhada, que tem 2 anos e 4 meses. Essa mocinha da foto aí em cima, super entretida com a flor. E o verde. E tudo que tinha por lá.

Ela explorou cada cantinho com viva alegria. O cantinho zen rendeu até paradinha.

O jardim onde os temperos da maionese são plantados, também.

Inclusive a sala com livros, brinquedos e bolinhas de sabão destinada aos pequenos foi visitada por ela. Nada ficou para trás.

Ps: a tiara com tope da Minnie é herança do último Carnaval da dinda Sara. É tudo que falarei sobre isso.

Desculpa, mas eu sou dinda babona. E me emocionei vendo a Laura brincar da mesma coisa que eu e a mãe dela brincávamos. A Raquel e eu nascemos e crescemos vizinhas, casa com casa. Sabe quando tu chama a família da outra de vó, tia, e as duas têm até a mesma dinda (ok, a dinda Dete é minha, mas não vamos trazer de volta uma discussão de dez errrr vinte errrr quase trinta anos atrás) ?

Pois bem, por isso, a Laura é tipo minha, também. <3 (Pelo menos gremista, como a dinda, e o pai, Rodrigo, ela já é!)

E este post foi provocado justamente por ela, sabe? Fiquei encantada com o olhar da Laura pelos detalhes do Bendizê. Pode ser um pouco porque o restaurante é mesmo uma casa, como são quase todos os lugares legais da Zona Sul.

A frente tem mesinhas e cadeiras para curtir um fim de tarde, ou um almoço de sábado e domingo.

Os fundos mostram a adaptação mais legal: as plantas em cima da chapa do fogão campeiro.

Virou espaço de suculentas, cactus e outras plantinhas! Não queria sair dali, mas tava muito frio, mesmo no solzinho, pra Laura. Aí, entramos.

Todo mundo morrendo de fome, especialmente a pequena. Como era sábado, e ela tava com a dinda, ok: batatas sorriso, o prato preferido da Laura (R$ 15, oito unidades).

Vou falar mais um pouco das batatas só pra mostrar essa rica dessa carinha.

– Ok, mãe, diz pra dinda que eu sei que sou irresistível, mas já deu, né? Quero almoçar sem paparazzi.

Certo. Já conheço esse olhar da pisciana determinada.

A ex-bancária Patrícia Rotermund e o marido, Rodrigo Marques, que veio da área de TI, inauguraram o Bendizê em 2015. A proposta era uma experiência positiva para os clientes: cuidadosa escolha de fornecedores, playlist zen, e hambúrguers batizados com nomes de líderes pacifistas.

Naquele sábado, fui de Luther King (R$ 23): pão crocante, carne deliciosa, queijo, tomate cebola e a indefectível maionese da casa, das melhores que já provei.

A Raquel Fonseca, mãe da Laura, pediu o Sidarta (R$ 21), carne com queijos provolone e mussarela, e ainda adicionou cebola caramelizada.

Diz ela que estava bom. Não sei, porque não sobrou nem um pedacinho pra eu provar.

O cardápio sugere harmonização com cerveja artesanal para cada hambúrger. Provamos o kombucha de morango com hibiscus (R$ 9) e o refrigerante orgânico da casa, sem açúcar (R$ 9). E presta atenção: os canudos são de metal.
Sério, que alegria que isso me deu! Vocês não fazem ideia!

A hamburgueria tem no cardápio também opções sem glúten, sem lactose e veganas. Confere (valores de agosto de 2018):

 

Bendizê Hamburgueria

Rua Sargento Nicolau Dias de Farias, 188, Tristeza – Porto Alegre.

De terça a domingo, das 18h às 23h. Sábados e domingos também das 12h às 15h.

Telefone: (51) 3391-5828. Telentrega para Zona Sul e Centro.

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