Você já sabe que está rolando o Dia do Vinho – que na verdade são duas semanas, de 19 de maio a 4 de junho – certo?
O que? Não sabem? Então clica aqui agora por favor e confere toda a programação!
Pois uma das regiões que vem crescendo cada vez mais no enoturismo e no turismo histórico é a Fronteira Gaúcha. Antes de sair de férias, fui até Bagé e Dom Pedrito conhecer uma pequena, porém expressiva parte do roteiro dos Vinhos da Campanha Gaúcha. Três lugares incríveis – duas vinícolas e uma pousada histórica – que PRECISAM entrar na lista de lugares para conhecer aqui no Rio Grande do Sul!
POUSADA DO SOBRADO
Cheguei à noite e eu era a única nos quartos do casarão. Bateu um frio na barriga! Mas, ao mesmo tempo, uma sensação de paz. Aquilo tudo era maior do que eu, maior do que minha própria história.
Explicar o que senti nos dois dias em que fiquei hospedada lá é muito difícil, mesmo para mim, que adoro transcrever em palavras a emoção que sinto – e como sinto. Basta dizer que não conseguia ir embora. Ficava mais uma hora. E outra. E ainda outra.
Uma das coisas que mais me encantaram foram os cães – a Herrera, contrabandeada da Argentina, virou meu xodó.
São vários cachorros lá – a maioria resgatada pela Cátia Souza, a gerente do lugar, e pela Elisabeth Martins Terra.
E veja – a coincidência do sobrenome. Na pousada também ficaram hospedados a maior parte do elenco de O Tempo e O Vento. Thiago Lacerda, então, virou patrão lá. Hoje, a Cátia apresenta com orgulho: “Tu vais ficar na suíte da Cleo Pires [te mete!]. Ah, esse é o quarto do Thiago”.
De manhã, é esse café da manhã que espera os hóspedes.
O casarão é de 1820. Os móveis, todos, vieram da Europa na época. De navio. E a sensação é, mesmo, de voltar no tempo.
Se prepare também para entrar em um mundo mágico. O tempo passa diferente. É preciso respirar com calma. Com respeito. Tem natureza, história, muitos animais – cães, gatos, cisnes, gansos, patos, galinha angorá (a Joana D’Arc), cavalos, todos convivem em harmonia.
A família Martins Terra era dona de uma propriedade que chegava quase até o Uruguai. Com poucas coisas modificadas dentro da casa, ainda é uma experiência intensa andar pelos aposentos.
Sem falar que a propriedade é rodeada por um açude – é possível contorná-lo. Do outro lado, mais uma paisagem de roubar o fôlego.
Difícil legendar, né gente.
E mais difícil ainda foi escolher as fotos. Além dessas, acho que tinha mais uma cem.
Além do casarão principal, outras estruturas também compõem a antiga fazenda.
Numa das noites, a Cátia organizou um jantar muito bacana, para eu conhecer ainda outras três vinícolas da região. Tinha visitado, naquele dia, a Peruzzo e a Guatambu.
Na noite, estiveram comigo o Vinicius Bortolini Cercato, enólogo da Dunamis, que hoje é um dos principais destaques dos vinhos da fronteira, o Gaspar Desurmont, com sua genialidade francesa através da Vinhetica, e o Thomaz Zara Mercio, que junto com a família toca os qualificados rótulos da Estância Paraizo (o Don Thomaz y Victoria virou um dos meus vinhos preferidos para harmonizar com chocolate, estrutura perfeita!).
Sim, gente, algumas garrafas já estão vazias (ou quase) na foto. Não preciso nem dizer o quanto foram apreciadas, não é? Faltou só o Tannat da Dunamis na foto. Esse, como já conhecia… bom, veio parar na minha adega! Ok, já não está mais na minha adega. Que esse final de semana foi de friozinho…
E dentro das comemorações do Dia do Vinho, no domingo, 4 de junho, será feita pela primeira vez uma cavalgada que vai integrar a história da região à cultura do vinho. Os vinhos da Campanha no Caminho Farroupilha. Porque praticamente todos estão no Caminho onde aconteceu algum momento da Revolução Farroupilha. Vejam que coisa fantástica! A cavalgada sai do sobrado às 8h30 da manhã e vai até a Vinícola Peruzzo, nossa próxima parada aqui no post!
Para participar e para mais informações sobre reservas, confere a página da Pousada do Sobrado ou faz contato pelo telefone (53) 3242-2713.
VINÍCOLA PERUZZO
Outra daquelas surpresas inesperadas, que me fizeram sair de lá com um sorriso de orelha a orelha…
… pela qualidade dos vinhos – que eu já conhecia – mas também pelo potencial de enoturismo e receptividade.
Primeiro que essa época de outono dá uma cor linda à paisagem dos vinhedos. E em Bagé a gente já sente esse toque quase uruguaio, um quê que só a nossa fronteira tem!
É, eu sei. Também não fazia ideia que podia ser tão lindo.
Fui recebida pela Clori Giordani Peruzzo, que junto do marido, Lidonor, e do filho Eder, estão à frente da vinícola.
A visão do Eder, responsável pela produção, é buscar cada vez mais a uva nos vinhos. Para isso, a ideia é tirar cada vez mais a madeira em excesso. Nesse momento, as principais cepas são Cabernet Sauvignon e Franc, Merlot e Chardonnay. Hoje o volume de produção é de 40 a 50 mil litros por ano. Mas a vinícola comporta até 210 mil.
Essas garrafas de espumante em evolução são divinas. Presta atenção na próxima foto. É o espumante método tradicional, antes do dégorgement – a retirada dessa borra, que são as células mortas das leveduras.
O bacana é que eles focam exatamente nas qualidades do terroir da Campanha para encontrarem o perfil do vinho da Peruzzo.
A menor umidade auxilia na maturação mais completa da uva, com mais doçura e menos acidez. Vai aí que o que acontece é um vinho mais estruturado.
Agora, além do vinho, o destaque é o almoço harmonizado. Ele vai acontecer no dia 4 de junho, também, para quem chegar pela cavalgada que vai sair da Pousada do Sobrado, e para quem quiser ir direto.
Vocês sabem que amo meu trabalho, né? E vão ter mais uma prova do “motivo”, agora: eu tive a chance de curtir, especialmente para mim, esse almoço incrível. E a Esther Gabbardo, enóloga, fez as honras dos vinhos.
Mas, ainda sobre o almoço: primeiro, que a base é cordeiro. Produzido lá na Peruzzo, mesmo.
Gente, eu comi espinhaço de cordeiro. Acho que é das coisas mais saborosas que já provei!
E aí a dona Clori ainda inventou uma maionese de batata-doce. Aí, perdi as palavras – e o controle. Mas que coisa BEM boa!
De leve, pra acompanhar, ainda cordeiro no molho de vinho, purê, arroz soltinho delícia e aipim. Ah, só não teve o cordeiro assado, que aí precisava de mais gente para comer (não acreditaram na minha capacidade glutônica). Mas, no almoço harmonizado, ele está lá.
E, bem, tiveram também os vinhos. Meu preferido é o Cabernet Sauvignon. Porque sabe ser bem bom esse vinho da Peruzzo!
Ah, para para para tudo: teve doces também. Nossa, e que doces! O meu preferido? Pudim, claro!
Ah, e veja só – o lugar é tão legal que logo terá trilhas para caminhada. E próximo dali está o histórico Forte Santa Tecla. Sim, eu sei, dá vontade de ir correndo pra lá!
Ps: essa foto está aqui por motivos de eu encontrei um ingazeiro lá! Alguém conhece? Era a frutinha da minha infância!
Ps: presta atenção no Merlot 2012 da vinícola. Foi duplo ouro no Mundial de Bruxelas. Não está no mercado ainda!
Quer conhecer a Peruzzo, marcar um almoço harmonizado ou participar do que acontece no dia 4 de junho? Os telefones para contato são o (53) 99971-6113 e (53) 99702-8720.
Esther, Eder, dona Clori: que prazer conhecer vocês! Que eu volte logo, logo praí!
GUATAMBU
Não vou fazer de conta aqui que não conhecia a Guatambu – a vinícola das gurias Pötter já está no meu coração há anos.
Por isso, se vocês clicarem aqui, conferem minha experiência no almoço harmonizado que acontece por lá, periodicamente. Mas, já aviso – é preciso fazer reserva antecipada, porque os lugares acabam logo.
Também, não é para menos – essa moderna e acolhedora vinícola, em Dom Pedrito, significa cada vez mais vinhos de qualidade e respeito ao consumidor.
E tudo com a Gabriela Pötter, uma das irmãs, a enóloga chefe, à frente.
Gente, praticamente só tem gurias lá, tá vendo?
A loja da vinícola é uma das mais legais do RS. Também, com esses vinhos…
Ah, minha dica: esse rosé aí em cima. Luar do Pampa. Espetacular!
Aí, as gurias tão sempre inventando. Agora têm até peças em lã fabricadas por tecelãs locais.
E, ó: essas foram tingidas com o bagaço da uva da produção da Guatambu. Eu piro com essas coisas!
Já que eu conhecia o almoço harmonizado, fomos para a degustação especial. Olha esse lugar!
Sim, eu sei. Dá vontade de voltar pra lá AGORA!
Esse é um dos meus tintos preferidos da Guatambu. E faz parte da trilogia Lendas do Pampa (lembra que falei sobre a relação entre vinho e história na nossa Campanha? Taí mais um exemplo disso!).
Resumindo a história pra vocês: a sede da Guatambu foi, em outras épocas, a propriedade dos Anastácios. Em determinado momento, para casar a filha que já estava ficando encalhada (devia ter o que, uns 20 anos?), promoveram um baile que durou trinta dias. As consequências desse evento foram várias, e até hoje a lenda – com suas modificações – correm pela Campanha.
A última e mais deliciosa consequência foi essa: a trilogia Lendas do Pampa. Tempranillo, Cabernet Sauvignon e Tannat.
Um ultra premium varietal. Duas mil garrafas de cada são produzidas por safra.
Ah, e também tem esse espumante rosé. Juro que suspirei fundo, agora, escrevendo…
* Ah, e eu provei um espumante de vinho tinto que se chama Noite do Pampa. Uma novidade em primeira mão – ainda nem rótulo tinha! E tava divino!
Hoje, a vinícola tem os espumantes tinto brut, rosé brut, e branco nature, brut e extra brut, além de demi-sec branco. O extra brut foi revelação no Guia Descorchados 2017.
E, para finalizar, o Épico! Bem, esse é o principal vinho da Guatambu. Para beber com tempo. Entendendo. Assimilando. É um belo exemplar do que se faz (e muito bem) na Campanha!
Ah, é claro, a degustação também é acompanhada de produtos locais. E que produtos!
Tanto nos almoços quanto nas degustações, é possível aproveitar para conhecer a propriedade em um passeio de charrete. Os cavalos são bem cuidados e tratados com carinho (é claro que eu presto atenção nisso).
Pocotó pocotó pocotó (eu sei, eu sei, mas eu PRECISAVA escrever isso. Por favor, não parem de ler o blog? <3)
A imponência da vinícola impressiona.
Ah, olha que legal: cheguei justamente no dia em que estavam engarrafando o Tannat. Olha bem de perto a foto e você consegue ver as garrafas sendo completadas!
Essas gurias! Como a foto com a Isadora não rolou (minha amiga querida), vai com a mana Gabi Pötter! Gurias, que prazer, sempre, estar com vocês e com esses vinhos incríveis!
Durante todas as duas semanas do Dia do Vinho serão oferecidos descontos nos três tipos de tours oferecidos pela Guatambu. Mais informações na página da Guatambu ou pelo (53) 3243-3295.
MAS A CAMPANHA TEM MUITAS OUTRAS OPÇÕES!
Para percorrer todos os caminhos da nossa extensa Campanha Gaúcha pode ser preciso mais de um dia. Eu mostro, aqui no post, um gostinho de tudo que essa região do Rio Grande nos oferece. Algumas vinícolas ainda não estão organizadas para receber turistas (faça contato antes de qualquer visita) – mas, quanto mais visitarmos a Campanha, maior o desenvolvimento e promoção da economia e a cultura da região. Então, anota aí: todas essas vinícolas têm vinhos notáveis. E, aos poucos, vocês podem conferir também no meu Instagram.
VINÍCOLA BATALHA – BAGÉ
Vinhos com fortes características da Região da Campanha, com ótima estrutura. E o Giovâni Silveira Peres, um dos sócios, inclusive, esteve conversando comigo lá na Pousada do Sobrado. A Batalha também fica em Bagé.
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BODEGA SOSSEGO – URUGUAIANA
Se você quiser conhecer as delícias da Bodega Sossego, Porto Alegre tem a casa da vinícola (e de outros rótulos, brasileiros e estrangeiros): a Vineria 1976.
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BUENO BELLAVISTA ESTATE – CANDIOTA
A paixão do comunicador da Rede Globo Galvão Bueno pelos vinhos que foi conhecendo pelo mundo fez com que escolhesse a cidade de Candiota para instalar sua vinícola. O próprio Galvão apelidou a região de Califórnia Brasileira. O primeiro vinho foi uma escolha pessoal do famoso apresentador: um vinho tinto, de corte bordalês, com Cabernet Sauvignon, Merlot e Petit Verdot: o Bueno Paralelo 31. Hoje, outros vinhos também fazem parte do portfólio da Bueno Wines.
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NOVA ALIANÇA – SANTA COLINA – SANT’ANA DO LIVRAMENTO
A tradicional vinícola Nova Aliança, cooperativa de Flores da Cunha – que produz vinhos finos e de mesa, além de sucos – tem um braço também na Campanha Gaúcha. Os vinhos feitos em Sant’Ana do Livramento são os Santa Colina, e respondem pelos vinhos de alta gama da empresa.
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DUNAMIS VINHOS E VINHEDOS – DOM PEDRITO
Vinícola jovem, criada em 2010, que veio com a proposta de descomplicar o vinho – sem perder a qualidade. A ideia são vinhos e espumantes descontraídos e versáteis, que possam ser degustados por todas as faixas etárias. A Dunamis está também com uma loja muito bacana na estrada entre Canela e Gramado (RS235, km 26). Sugestão: o incrível Tannat e o saboroso Pinot Grigio.
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ESTÂNCIA PARAIZO
Desde 1970 propriedade da família Mercio, só a partir de 2000 iniciou a plantação dos vinhedos. Dezessete anos depois, já produz vinhos adultos, de bom corpo e ótima qualidade. O rótulo Dom Thomaz y Victoria é uma homenagem aos dois filhos do proprietário, Thomaz e Victoria Zara Mercio, que nos dias de hoje participam da administração da vinícola.
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RIGO VINHEDOS E OLIVAIS – DOM PEDRITO
Produtora de vinhos desde 2002, em 2014 iniciam a produção de azeite de oliva – o Olivo Brasil. A marca Dom Pedrito identifica vinhos produzidos com base em uvas Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinotage, Malbec, Tannat, Chardonnay, Gewurztraminer, Sauvignon Blanc e Moscato Giallo.
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Routhier & Darricarrère – ROSÁRIO DO SUL
Vinícola com nome difícil e vinhos deliciosos. Aposta dos irmão Pierre e Jean Daniel Darricarrère – franceses criados no Uruguai e que vieram para o Brasil na década de 70 para estudar – na produção vitivinífera e citrícola, em seguida adicionaram à equação também o canadense Michel Routhier, que tinha interesse na qualidade das bergamotas produzidas em Rosário do Sul, muito valorizadas no Canadá.
Sugestão? O rosé Marie Gabi. Ou o ReD – Cabernet Sauvignon+Merlot da foto aí em cima!
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GRUPO MIOLO – SEIVAL ESTATE – CANDIOTA
Vinícola do Grupo Miolo, elabora na região os vinhos Sesmarias, Quinta do Seival,Miolo Reserva, Miolo Seleção e Miolo Gamay.
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VINÍCOLA SALTON
Mais uma vinícola tradicional da Serra – Bento Gonçalves – com elaboração de vinhos na Região da Campanha. Desde 2010, produz Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Gamay, Marselan, Merlot, Pinot Grigio, Pinot Noir, Sauvignon Blanc, Tannat e Teroldego.
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ALMADÉN – SANT’ANA DO LIVRAMENTO
A Almadén está em Livramento desde os anos 70. Hoje, pertence ao Grupo Miolo e tem o seu enoturismo muito organizado, com um receptivo apto aos turistas, com visitas guiadas pela vinícola e degustações.
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CAMPOS DE CIMA – ITAQUI
Já mais para cima no mapa, fica essa vinícola com fotos de tirar o fôlego. Ainda está na minha lista de quero conhecer, apesar dos vinhos serem incríveis. A propriedade está com a família há mais de 150 anos, mas só a partir de 2002 foi iniciada a produção de uvas.
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CORDILHEIRA DE SANTANA – SANT’ANA DO LIVRAMENTO
Mais uma vinícola localizada em Sant’Ana do Livramento, ao pé do Cerro Palomas, e sobre o paralelo 31º, o mesmo de regiões produtoras de vinhos no Chile, Argentina, África do Sul e Austrália.
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VINHETICA
Sonho do francês Gaspar Desurmont que se tornou realidade na Campanha Gaúcha. O jovem que veio da França para produzir vinhos no sul do país não segue regras – é transgressor, como bom francês, e só faz o que acredita.
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Essa é uma postagem no formato de branded content para o Ibravin – Instituto Brasileiro do Vinho. O conteúdo foi produzido e redigido pelo Roteiro da Sara (Sara Bodowsky) e a marcas e o locais que aparecem aqui estão em conformidade com as condições editoriais e a qualidade para publicação no blog e nos sites dos veículos do Grupo RBS.
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