Em 28 de março de 1973, as lojas de discos recebiam o quinto álbum de uma das maiores bandas do mundo — o proclamado “Houses Of The Holy”, de Led Zeppelin. Chegou a hora de celebrar os 50 anos deste disco lendário! Escute a versão remasterizada do álbum:

SOBRE O ÁLBUM

Musicalmente, “Houses Of The Holy” é um álbum eclético. No projeto, a banda flutuou em diversos gêneros musicais: em “No Quarter”, um rock progressivo; na faixa “The Raing Song”, um clássico do rock; em “Over The Hills And Far Away”, um folk acústico; até o potente (e quase pop) “Dancing Days”.

“D’yer Mak’er” é uma tentativa de reggae. “The Crunge”, de fato, é um passo em falso, visto que o grupo não atingiu o objetivo de emular o funk de James Brown. Ainda assim, a música não deixa de ter o seu charme, mesmo que não vá ser muito ouvida.

TURNÊ DE “HOUSES OF THE HOLY”

O disco também rendeu uma das turnês mais emblemáticas da história. O quarteto bateu vários recordes de arrecadação e tocou para milhares de fãs em cada um dos 34 shows do giro pela América do Norte.

Foi nesta turnê que a banda começou a viajar no “Starship”, um Boeing personalizado com o logotipo de Zeppelin, que era a prova viva do patamar de sucesso que o grupo alcançou naquela década.

Após três meses de shows onde a tríade “sexo, drogas e rock and roll” chegou ao seu limite, o Led Zeppelin cumpriu os últimos compromissos com exaustão. Eles tinham três shows no Madison Square Garden que seriam filmados para um filme-concerto.

O FILME

“The Song Remais The Same” teve muitos problemas de produção. A obra chegou aos cinemas em 1977, quando o movimento punk veio para mudar a face do cenário musical.

O longa é um bom retrato do período e a trilha relançada com faixas extras mostra que, mesmo em dias que não eram dos melhores, eles ainda conseguiam fazer mágica.

PREMIAÇÕES

“Houses Of The Holy” chegou ao número 1 no Reino Unido. A banda também alcançou o marco nos Estados Unidos, onde ganhou um raro disco de diamante por mais de 11 milhões de cópias vendidas. Se na época o álbum foi recebido com certa frieza pelos críticos, hoje ele já foi reabilitado.

A mais recente lista de melhores discos de todos os tempos da Rolling Stone, que adorava pegar no pé da banda nos anos 70, o coloca na 278° posição. Outros quatro LPs deles estão no ranking: a estreia e Led II, ambos de 1969 (em 101° e 123°), “IV” (de 1971, em 58°) e “Phisical Graffiti” (144°).

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