Com o fim do Nirvana, Dave Grohl foi especulado para ser baterista em algumas bandas – afinal, estamos falando de um dos maiores talentos do mundo. A Rolling Stone, em 1995, chegou a mencionar o Pearl Jam como uma possibilidade, embora o próprio tenha negado.
Entre o fim do Nirvana e o início do Foo Fighters, Grohl fez alguns trabalhos, mas nada efetivo. O primeiro foi a produção da trilha do filme “Backbeat” – “Os Cinco Rapazes de Liverpool”. Junto a Thurston Moore, Greg Dulli, Don Fleming, Mike Mills e Dave Pirner, Grohl executou músicas que os Beatles apresentavam em seu período de clubes na Alemanha.
Fora isso, Dave integrou brevemente o Tom Petty & The Heartbreakers. Chegou a participar da performance do grupo no “Saturday Night Live” em novembro de 1994, poucas semanas após ter registrado o primeiro álbum do seu novo projeto principal, que sairia no ano seguinte.
Na época, o artista chegou a ser convidado a permanecer como membro efetivo da banda, substituindo Stan Lynch, integrante original que havia saído pouco tempo antes. Porém, o destino já estava traçado visando outros caminhos. Na já citada matéria da revista, ele explicou:
“Estive muito perto de aceitar. Foi tão divertido. Eu estava realmente assustado quando começamos. Tinha muito medo de que eles tivessem assistido o ‘MTV Unplugged’ e me escolhido esperando o que fiz ali. Mas quando ensaiamos, me trataram como se já estivesse na banda. Foi uma grande honra. Mas imaginei que tinha 26 anos e não queria me tornar baterista contratado nessa idade.”
O convite de Tom Petty
Em outra entrevista, desta vez em 2021 ao programa de Howard Stern no sistema de rádio SiriusXM, Grohl detalhou a proposta recebida.
“Após o SNL, Petty disse: ‘Cara, isso foi muito bom. Seria uma pena se essa fosse a única vez que fizéssemos isso.’ Dias depois, ele me telefona e propõe: ‘Bem, olhe, se você quiser, faríamos o seguinte: você terá seu próprio ônibus. Não fazemos turnês muito difíceis… Se você gosta, vamos sair por aí e nos divertir um pouco.’”
No entanto, Grohl já estava iniciando a trajetória do Foo Fighters.
“Eu tinha acabado de começar o que viria a ser o Foo Fighters. E também me sentiria estranho em voltar apenas para a bateria. Seria como estar de volta ao Nirvana. Teria sido triste para mim, pessoalmente, estar atrás do kit todas as noites e não ter Kurt lá. Assim, achei melhor tentar outra coisa.”
Tom Petty encontraria o substituto definitivo de Lynch em Steve Ferrone. O baterista permaneceu nos Heartbreakers até 2017, quando a morte do cantor interromperia as atividades do grupo em definitivo. Já quanto o futuro de Foo Fighters, vocês já sabem, né? Sucesso absoluto… e mundial!
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