Texto e fotos por Rafael Micheletto

Mais uma vez o público gaúcho provou que a cena hardcore segue viva na cidade. Com duas horas para o início do show, os fãs já lotavam as ruas em frente ao Bar Opinião. A casa cheia e o público não via a hora do Millencolin subir ao palco. Ansiosos para presenciar as canções da turnê do último álbum “True Brew” e fazer jus ao nome do álbum o puro amadurecimento da banda.

A banda sueca com Nikola Sarcevic (vocal e baixo) Mathias Färm (guitarra), Erik Ohlsson (guitarra) e Fredrik Larzon (bateria) entrou no palco às 21h e 13min.  E iniciando com a porrada “No Cigar”, pilhando os fãs armarem uma grande roda punk em frente ao palco. Mesclando clássicos como “Ray”, “Olympic”, “Penguins & Polarbears”, “Fazil’s Friend” e músicas do último álbum “Sense & Sensibility”, “Bring Me Home” e “Cash or Clash”. Ao final de “Autopilot Mode” a galera começou a cantar “Sou Millencolin, um sentimento que me faz amar”. O vocalista Nikola entrou na onda e cantou junto com a galera, depois emendou a famosa “The Ballad”.

Com a sequência de músicas dos álbuns “For Monkeys”, “Home From Home”, “Same Old Tunes” e “Pennybridge Pioneers” fez os fãs pirarem de vez com os sons mais nostálgico da banda. Quando todos achavam que depois do bis viria só mais 2, 3 músicas, eles incluíram seis hits. E entre um som e outro sobraram “obrigados” e reverências à caipirinha brasileira. Ao encerrar fizeram uma breve pausa para terminar o show com “Farewell My Hell”. Foi um prato cheio para os fãs que curtiram quase uma hora e meia do verdadeiro hardcore.

Setlist

No Cigar
Sense & Sensibility
Ray
Olympic
Penguins & Polarbears
Fazil’s Friend
Bring Me Home
Cash or Clash
Autopilot Mode
The Ballad
Twenty Two
True Brew
Lozin’ Must
Kemp
Pepper
Mr. Clean (Bis)
Egocentric Man
Fox
Bullion
Duckpond
Battery Check
Black Eye (Bis)
Farewell My Hell

Agradecimentos: Abstratti Produtora