Carregar o estigma de celebridade icônica não é uma tarefa fácil. A prova disso são os inúmeros casos de famosos com sérios problemas de saúde. Recentemente perdemos Chester Bennington para depressão, provando que a fama tem um preço muito alto. Lady Gaga lançou no último dia 22 seu novo documentário, iniciando sem maquiagem, com cabelos desarrumados e semblante cansado. Stefani Germanotta (seu verdadeiro nome) abre o coração ao falar sobre sua carreira e a gigante cobrança dos produtores e da imprensa. Uma exigência implacável para garantir o topo de todas as paradas. O lado humano de Gaga desabafa sobre seus maiores medos, anseios, paranoias e as incansáveis dores musculares.

Pela primeira vez, após 5 anos de sofrimento, a rainha do pop compartilha seus momentos mais íntimos no tratamento da fibromialgia. Dores musculares incessantes, shows cancelados e fãs insatisfeitos. Mesmo sempre rodeada de paparazzis, fãs e curiosos o lado solitário é evidente em diversos momentos. Seus melhores momentos profissionais infelizmente sempre marcados por fins de relacionamentos. Apesar de todas as barreiras, o documentário traz a energia dos fãs e a adrenalina de seus shows como peça fundamental.

“Quando os produtores queriam que eu fosse sexy, eu sempre fazia algo absurdo pra sentir que ainda estava no controle.” 

O documentário “Gaga: Five Foot Two” (nome que leva a sua altura de 1,57m) destaca o álbum inspirado em sua tia Joanne, que faleceu aos 19 anos após lutar contra o lúpus. Além do álbum, Gaga comemora sua apresentação no Super Bowl, um sonho finalmente realizado. Ao longo do vídeo ela desabafa sobre as polêmicas que giram em torno de Madonna, deixando evidente a sua admiração por ela. E termina dizendo que gostaria muito de sair com Madonna para que ela falasse pessoalmente o que realmente pensa de forma adulta.

“Eu não me sentia boa o bastante, agora me sinto. Essa é a parte boa”

Confira o trailer de “Gaga: Five Foot Two”: