roloing stones pra capa

*BONUS: Se você é como eu, com certeza já sabia (antes da banda até) que os caras estão vindo tocar pra gente agora, dia 10 de novembro (logo ali!). Com esse fato transcendental prestes a acontecer, nós aqui da Itapema vamos te ajudar a chegar afiado e devidamente emocionado nesse ‘showzinho’. Periodicamente nós iremos publicar conteúdo referente a essa banda que não precisa de qualquer descrição que seja. É Stones meu amigo, simplesmente The Rolling Stones.

1º Um show para mais de um milhão de pessoas, com um clube de motoqueiros fazendo a “segurança”

Pois aconteceu. Em 1969, em seu auge, os Stones voltariam aos EUA e fariam a turnê que entraria para a história do rock’n roll. Noites em delegacias, perseguições em auto estradas, orgias em motéis de beira de estrada… tudo, absolutamente tudo aconteceu, acredite. Willi Winkler relata em seu livro “Mick Jagger e os Rolling Stones”, que foi nessa turnê que ele viu com seus próprios olhos o limite do lema “live fast, die young”. Com premissa de chave de ouro, ao final de todo o ciclo de shows da turne, os Stones promovem um show gratuito em Altamont. Como se a ideia de um show de graça pra mais de 1 milhão de pessoas não fosse devaneio o bastante, alguém sugeriu que a segurança fosse feita pela clube de motociclistas Hells Angels. Com todas essas variáveis na equação, o resultado não poderia ter sido diferente: 4 pessoas morreram naquela apresentação. Três dessas fatalidades foram acidentes, porém a morte de Meredith Hunter não. Durante uma discussão com um dos membros do clube, Hunter teria sacado um revolver e após breves momentos, foi morto durante a briga. Toda a ação foi registrada em vídeo, e mais terde se tornaria um dos pontos chave do Documentário “Gimme Shelter”.

2º Não. Não foi em homenagem ao Dylan

Não é nenhuma novidade que metade do mundo acha que os Stones foram batizados com esse nome em homenagem ao antológico som do mito Bob Dylan.Contudo, todavia ou entretanto, isso é um erro. É verdade sim que a gloriosa banda da pedra que rola foi batizada assim por inspiração de uma música antiga, de um ídolo mais antigo ainda, mas fato é que esse ser em específico, não é Dylan, mas sim Muddy Waters, com seu som Rolling Stone.

3º Cinzas e cocaína 

Por mais notória que essa história seja, nós não poderíamos deixar de citar o fato de que Keith Richards declarou ter misturado cocaína com cinzas de seu próprio pai! (sim cara! As cinzes do processo de cremação do seu falecido pai) e logo depois, teria inalado a “mistura”.

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4º Batuca aqui, batuca lá, até o diabo começa a dança

É algo bem parecido com isso. Micke já andou declarando que um dos maiores sucessos da banda, Sympathy for the Devil, foi fortemente inspirado pelas andanças do vocalista por terreiros de umbanda da Bahia.  Segundo nosso vocalista a batida e os tambores africanos provocavam um ritmo, um swing quase hipnotizante. Os Stones já estiverem por diversas vezes em terras tupiniquins, e foi daqui que veio a inspiração para uma das músicas mais icônicas de todos os tempos.

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 5º Em algum momento entre um show e uma orgia eles acharam a fonte da juventude

Em 1968, Jager declarou enquanto saia do palco, entre gotas de suor e copos de cerveja, que cantava e fazia seu show com tanta intensidade, pois quando tivesse 50 anos, com certeza não estaria mais atrás de um microfone. O mundo da voltas, e hoje o Stones são a “performing band” mais velha ainda em atividade no mundo! Irônico, não?

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