Mesmo os maiores nomes do rock não estão imunes a erros. Ao longo das décadas, álbuns históricos e aclamados trazem, em sua maioria, alguma faixa que se destaca como um deslize na carreira de alguns desses artistas. A Rolling Stone elegeu 50 músicas terríveis presentes em álbuns incríveis.
Confira algumas dessas “falhas” no universo do rock:
-
“Maxwell’s Silver Hammer” – The Beatles (Abbey Road, 1969)
Apesar da resistência da banda, Paul McCartney insistiu em incluir esta faixa em Abbey Road. A música, que possui uma melodia infantil e uma letra que descreve assassinatos com um martelo de prata, não se encaixou no contexto do álbum e acabou sendo rejeitada até por John Lennon.
-
“Anything Goes” – Guns N’ Roses (Appetite for Destruction, 1987)
Embora Appetite for Destruction seja repleto de clássicos do hard rock, “Anything Goes” soa como um material reciclado da banda anterior de Axl Rose e Izzy Stradlin. A repetitividade e sons datados contrastam com a energia do restante do álbum.
-
“It Ain’t Easy” – David Bowie (The Rise and Fall of Ziggy Stardust…, 1972)
Esta reinterpretação de Ron Davies quebra a narrativa de Ziggy Stardust. Por ser a única faixa do álbum não escrita por Bowie, a música nunca foi apresentada ao vivo e é vista como um desajuste dentro do conceito do disco.
-
“The Playboy Mansion” – U2 (Pop, 1997)
Embora critique a cultura das celebridades, “The Playboy Mansion” acaba soando fraca e sem originalidade. Em um álbum experimental como Pop, esta faixa se destaca como um dos momentos mais esquecíveis da carreira da banda.
-
“Ballad in Plain D” – Bob Dylan (Another Side of Bob Dylan, 1964)
Bob Dylan raramente admite erros, mas “Ballad in Plain D” é uma exceção. Composta em um momento de dor pessoal, a canção trata do fim de seu relacionamento com Suze Rotolo. Dylan chegou a afirmar que deveria ter deixado essa faixa de lado, e ela nunca foi apresentada ao vivo.
-
“Horse Latitudes” – The Doors (Strange Days, 1967)
“Horse Latitudes” é um poema recitado por Jim Morrison, que mistura sons experimentais com a narrativa de cavalos sendo jogados ao mar. A canção, com apenas 95 segundos de duração, é considerada uma das faixas mais difíceis de ouvir do Strange Days.
-
“Illegal Alien” – Genesis (Genesis, 1983)
O clipe de “Illegal Alien”, com sua caricatura de mexicanos, causou polêmica na década de 1980. A música, com sua repetitiva frase “It’s no fun being an illegal alien”, é considerada um erro em um álbum que inclui faixas muito mais bem-sucedidas.
-
“Little Child” – The Beatles (With the Beatles, 1964)
Composta sob a pressão da Beatlemania, “Little Child” é uma das faixas mais fracas do álbum With the Beatles. A música, escrita para Ringo Starr, não possui a mesma originalidade e energia que as outras faixas do disco.
-
“Red Angel Dragnet” – The Clash (Combat Rock, 1982)
Em um álbum ce sucessos como “Rock the Casbah” e “Straight to Hell”, “Red Angel Dragnet” se destaca como um erro. A mistura de falas de filmes e um ritmo sem melodia fez da canção uma das mais esquecíveis do Combat Rock.
-
“Take Up Thy Stethoscope and Walk” – Pink Floyd (The Piper at the Gates of Dawn, 1967)
Apesar da genialidade de Syd Barrett, “Take Up Thy Stethoscope and Walk” é uma das faixas mais fracas do álbum The Piper at the Gates of Dawn. A repetitividade e as letras sem sentido fazem da canção uma experiência totalmente desconfortável.
-
“Dear Jessie” – Madonna (Like a Prayer, 1989)
“Dear Jessie”, uma canção de ninar escrita para a filha de Patrick Leonard, foi uma das faixas mais criticadas do álbum Like a Prayer. A letra fantasiosa e a melodia desconcertante a tornaram um grande fracasso, especialmente diante de faixas icônicas como “Like a Prayer” e “Express Yourself”.
Leia mais: Foo Fighters anuncia volta aos palcos; saiba quando
COMENTÁRIOS
Ao enviar seu comentário você automaticamente concede AUTORIZAÇÃO para utilizar, reproduzir e publicar sua imagem e comentário, incluindo o conteúdo das suas declarações e opiniões, através de qualquer meio ou formato, em veículos de comunicação integrantes do GRUPO RBS.