Não é a primeira vez que os líderes do Kiss defendem que outros músicos podem assumir seus lugares após o fim das atividades da formação atual. O vocalista e guitarrista Paul Stanley voltou a falar sobre o assunto em entrevista ao Ultimate Classic Rock.

Para explicar a sua ideia, propôs uma analogia com formatos de equipes diferentes dos de uma banda.

“O Kiss é como um exército ou um time de esportes. Quando o craque não está mais jogando ou se aposentou, a equipe não acaba. Em um campo de batalha, um exército, quando se perde soldados, não se acena a bandeira branca. Alguém pega a arma e corre para a frente. Então, de uma forma ou de outra, acredito que sempre haverá um Kiss.”

O Starchild justifica seu posicionamento deixando claro que não acredita na ideia de que alguém seja insubstituível.

“Eu não inventei a roda. Posso ter polido um pouco, mas o que sou, exceto uma combinação de todas as pessoas que me inspiraram? Quando acrescentei minha individualidade a isso, tornou-se essencialmente o que as pessoas conhecem como Paul Stanley. Mas acreditar que sou a única pessoa que pode fazer isso é egocêntrico. Há mais alguém por aí que poderia empunhar e agitar a bandeira? Com certeza. Não estou dizendo que deveria haver uma cópia de mim. Não sou uma cópia de mais ninguém. Mas certamente sou uma combinação de muitas pessoas que me inspiraram.”

KISS SEGUE EM TURNÊ

Enquanto não se toma uma decisão sobre o futuro, o Kiss segue em sua turnê de despedida. A “End of the Road Tour” já tem datas marcadas para 2023, incluindo um retorno à América do Sul.

A banda toca novamente no Brasil em 22 de abril, sendo atração principal do Monsters of Rock, no Allianz Parque, em São Paulo.