Sam Smith foi entrevistado pelo jornal britânico The Sunday Times, para divulgar o lançamento de seu novo disco Thrill of It All. O músico desabafou sobre questões pessoais e sobre sua identificação como uma pessoa de gênero fluido. Ao longo do bate-papo relatou que sempre foi muito fã de Boy George e Marilyn, suas principais referências na adolescência.
“Eu amo sapatos de salto. Tenho vários em casa. Teve uma época da minha vida em que eu não tinha nenhuma peça de roupa masculina. Eu usei maquiagem, legging, bota e enormes casacos de pelo para ir à escola durante dois anos e meio. Eu não sei qual é o nome disso, mas eu me sinto como um homem tanto quanto me sinto como uma mulher. Eu tinha muito medo de dizer algo errado e ofender alguém. Quando comecei a escrever as músicas do meu primeiro álbum, tinha apenas 19 anos e havia acabado de me mudar para Londres. Antes, eu morava em um vilarejo em que era o único menino gay. Eu não sabia o que queria dizer.”, o músico desabafou descrevendo que não se identifica como um homem cisgênero.
O artista finalizou explicando que no começo de sua carreira não gostava de ser chamado de “cantor gay”. Ele sempre quis ser visto primeiro como um profissional antes de acrescentarem rótulos, mas hoje não dá tanta importância. Suas novas canções marcam um período de crescimento e confiança, “eu sinto que elas mostram o cara gay que me tornei”.
Ouça “Pray”, nova canção do álbum:
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