Qincy Jones, produtor do álbum “Thriller” e de outros grandes sucessos de Michael Jackson, está processando os herdeiros de Michael por taxas e royalties referentes a produção das músicas. Entre elas está a que dá nome ao disco de 1982 e “Billie Jean”.
O produtor entrou com o processo por acreditar que o mesmo deve receber os valores sobre as reedições das músicas e o remix produzido por ele. Segundo ele, são canções usadas no documentário “This is it” lançado após a morte de Michael, em 2009, e em algumas apresentações do Cirque du Soleil.
Os herdeiros devem US$ 9,4 milhões ao produtor, porém o valor determinado pelo tribunal de Los Angeles há quatro anos atrás não chega nem aos US$ 30 milhões. Contudo, fica acima do valor que a família alega dever a Jones, a quantia de U$s 392 mil. Na época o juri era composto por 10 mulheres e dois homens que analisaram o caso desde segunda-feira, 24.
“Este processo nunca foi sobre Michael, mas sobre a proteção da integridade do trabalho que todos fizemos no estúdio de gravação e do legado que criamos. Vejo isso não só como uma vitória para mim, mas para os direitos dos artistas em geral.”, escreveu o produtor em um comunicado.
O advogado dos donos do patrimônio do cantor, Howard Weitzman, contou que ficou surpreso com a decisão e que irá recorrer. Segundo ele, Jones está pedindo algo o qual não lhe é devido.
“Embora Jones esteja afirmando que essa é uma vitória para os direitos dos artistas, o verdadeiro artista é Michael Jackson, e é o dinheiro dele que Jones está buscando.”
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