Você sabia que o vinho uruguaio vai além do delicioso Tannat? O país vizinho se consagra cada vez mais na produção de uvas como Petit Verdot, Pinot Noir, Chardonnay e Albarinho, entre outras.

Foto: Divulgação/Lisa Roos

Pedi para a doble-chapa (uruguaia-brasileira) Fabiana Aguinsky, proprietária do site AmoVinho.com e entusiasta da bebida, descobrir e indicar três rótulos inusitados, que mostram os novos sabores dos vinhos do Uruguai.

Braccobosca Ombú Tannat

A clássica uva uruguaia é produzida próxima da costa, na região de Atlántida, província de Canelones. Pequeno produtor, mas que já exporta para vários países.”A diferença é a ousadia de fazer um Tannat sem passar por barrica, já que é uma uva rebelde que precisa de muito carinho”, explicou a Fabiana.

Valor médio no Brasil: R$ 77,90

braccobosca.com

Garzón Estate Pinot Grigio

Um branco ítalo-uruguaio, produzido na região de Maldonado, esse vinho não passa por barricas de carvalho. Um vinho leve com ótima acidez e equilíbrio. “O que mais me chamou a atenção foi o sabor com toques cítrico e floral. Uma ótima opção para um entardecer tropical como o nosso”.

Valor médio no Brasil: R$ 72

bodegagarzon.com

Bodega Marichal

– Blanc de Noir Pinot & Chardonay 2015

Rosé com tonalidade salmão, produzido com 60% Pinot Noir e 40% Chardonnay. A Chardonnay e a Pinot Noir foram colhidas manualmente, os grãos retirados do cacho e prensados delicadamente. “É um vinho com frescor e um aroma que remete ao abacaxi e frutas vermelhas. Sabor intenso mas delicado. Um dos melhores vinhos Rosé que tive o privilégio de degustar”, completa Fabiana.

Valor médio no Brasil: R$ 118

 

Fabiana Aguinsky cresceu aprendendo sobre vinhos de todo o mundo na loja do pai, a Le Carroussel, em Rivera (UY). Apaixonada pelo assunto, fez do mundo vitivinícola sua paixão. É autodidata (não curte ser chamada de sommelier, apesar de ser uma das pessoas mais entendidas de vinho que conheço), viajante e sempre, sempre tem uma dica especial – para qualquer bolso e qualquer gosto.

É ela que me tira do sufoco em qualquer parte do mundo: “Fabi, qual desses vinhos eu compro?” é a pergunta, seguida de várias fotos por WhatsApp.

Prometo aproveitar mais o conhecimento – e as dicas da Fabi – aqui no blog!