Parangolé

Parangolé é um daqueles lugares onde sempre acabo voltando. Especialmente naquela noite que a gente sai pra escolher um lugar novo, sabe como é? Não acha nada que seja tão legal como ele e… acaba nele!

Desde a época do saudoso Professor Darcy Alves (que nos deixou em março desse ano) as noites do Parangolé chamam quem gosta de boa música. E boa comida, também!

Fui lá na última terça-feira à convite da equipe para conhecer algumas novidades do cardápio. E para ajustar essa visita demorou. Explico: quando aceito um convite para conhecer cardápio ou novidades, é trabalho – divertido e delicioso, porém trabalho. Então fui várias vezes lá nesse meio tempo – em aniversários, noite, levando amigos, mas nunca em visita oficial (ai, que chique que ficou essa frase!). Dessa vez chamei minha amiga querida Letícia Duarte e seguimos pro bar!

E olha quem encontramos começando a fazer o som: (sob a supervisão eterna do Professor, ali na parede): Elias Barboza, Mathias Pinto, Fábio Cabelinho, Guilherme Sanches e Samuca do Acordeon. Turma que muitas vezes recebi na madrugada da Gaúcha e que pelas carinhas vocês podem ver que estavam fazendo aquela alegria na noite com o choro correndo solto!

Parangolé

A chef Mariza Paiva nos recebeu cheia de vontade de mostrar seus xodós do cardápio.

Parangolé

Começamos com a bebida. Eu pedi um vinho (eles têm vinho em taça da Casa Valduga e da Boscato, além de opções com ótimo custo-benefício em garrafas). A Letícia foi de cerveja porter (a meu pedido, porque ela é mais das levinhas e claras. Mas essa harmonizava perfeitamente com nossos pratos de abertura).

Parangolé

Pedi um bobó de camarão. É sem lactose sem glúten. E cheio de sabor.

Parangolé

foi de arrumadinho de carne de panela e quibebe (purê de abóbora).

Parangolé

Adivinha? Primeiras garfadas, uma provou o da outra e… trocamos!

Parangolé

Mas é claro que a gente seguiu bicando o da outra. Porque amigas são pra essas coisas, não é!

E aí pedimos uma cerveja pale ale. Porque já tinha me adonado do meu vinho e da porter da Lê! Aí ela ficou sem. Não pode!

Parangolé

Só que como eu e a Letícia já conhecíamos boa parte do cardápio – e adoramos!, vamos mostrar um dos nossos preferidos. O sanduíche de carne de panela.

Parangolé

Tem também o escalopes a gorgonzola e cebolas carameladas. Esse não provei, mas está na lista.

Parangolé

Bom, aí veio o prato principal. O escalopes Hélio Oiticica: filé mignon, cogumelos paris, cebola e manteiga de tomilho flambados no conhaque. Acompanha pão baguete fatiado (no caso, pedimos o pão de campanha, que tem uma fermentação mais leve).

Parangolé

filé é impecável. O pão de campanha não caiu muito no meu gosto – achei ele mais seco, com uma textura que lembra pão torradinho. Sou mais do pão massudo e molinho. Como já vinha de dois pratos sem glúten, pediria novamente esse prato sem o pão. Para quem faz dietas com baixo índice de carboidratos fecha perfeitamente. (E vocês vêem que a Mariza adora um dos meus ingredientes preferidos também: pimenta biquinho.)

Bom, mas nem todo mundo está de dieta, certo? Certo!

Então toma: veludo vermelho. Petit gateou de chocolate com coulis de morango com gengibre e pimenta. Gente, isso é lindamente saboroso! Chego a sorrir lembrando!

Parangolé

Aí a Mariza trouxe uma provinha do sorvete de manjericão dela. Sério. Eu me emocionei. Mas que coisa suave e perfeita!

Parangolé

O lugar tem uma prática que acho muito bacana: no final da noite, toda a equipe tem direito a um lancheum drink: pode ser cerveja, vinho, o que quiser. Pra fechar bem a noite.

Confere o cardápio do Parangolé (valores de dezembro/2015)

PARANGOLÉ BAR

Endereço: Rua General Lima e Silva, 240 – Cidade Baixa – Porto Alegre – RS

Telefone: (51) 3224-0560

Funcionamento: de segunda à quinta, das 17h à 1h30. Sextas, sábados e vésperas de feriado, das 17h às 2h30.

Música: 

Segunda: samba e MPB

Terça: roda de choro

Quarta: música latino-americana

Quinta: samba e MPB

Sexta: folk rock e MPB

Sábado: jazz e MPB

Parangolé

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